Conferência das mudanças climáticas
UNFCCC/Divulgação
De 2 a 17 de dezembro, países e organizações envolvidos com a sustentabilidade estarão participando, em Cancún, no México, da Conferência de Partes: Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) – COP 13.
A conferência reúne ainda jornalistas e integrantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs), entre outros, que participam como observadores internacionais.
No total, serão cerca de 10 mil participantes de diversos lugares do planeta. A ideia é implementar um plano estratégico para a biodiversidade até 2020.
A Conferência das Partes (COP – Conference of the Parties) é o órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, adotada em 1992.
É uma associação de todos os países-membros (ou “Partes”) signatários da convenção, que, após sua ratificação em 1994, passaram a se reunir a partir de 1995, por um período de duas semanas, para avaliar a situação das mudanças climáticas no planeta e propor mecanismos a fim de garantir a efetividade da Convenção.
A Convenção
A CBD entrou em vigor em dezembro de 1993, e, de lá para cá, a Conferência das Partes realizou 12 reuniões.
Por iniciativa do México, em 2002, ministros do meio ambiente e representantes de Brasil, China, Costa Rica, Colômbia, Equador, Índia, Indonésia, Quênia, México, Peru, África do Sul e Venezuela se reuniram em Cancún para formar o Grupo de LMMC, a fim de abordar essas questões. No mesmo ano, Bolívia, Malásia e Filipinas foram incorporados e, em 2010, Guatemala e Irã.
Tema
Nesta 13ª conferência, o tema central é a integração, a conservação e o uso sustentável da biodiversidade em planos, programas e políticas setoriais e intersetoriais, com ênfase na agricultura, na silvicultura, na pesca e no turismo.
Para empresas
Estão previstas palestras e painéis com autoridades internacionais. Entre os destaques está a Biodiversidade para Empresas, que será ministrada pelo presidente regional da Novozymes Latin America, Emerson George Vasconcelos.
Ele abordará temas caros à sustentabilidade empresarial, como acesso e repartição de benefícios, com base no Protocolo de Nagoya, acordo internacional que visa à partilha dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos de uma forma justa e equitativa.
O acordo entrou em vigor em 12 de outubro de 2014 e está focado na criação de maior transparência e segurança jurídica para prestadores e usuários de recursos genéticos.
Personagem da semana
Arquivo Pessoal
Francisco Demingo, proprietário da Alfatur e um dos veteranos do turismo mineiro, avalia o mercado de turismo hoje e fala de sua experiência à frente da Alfatur
Conte um pouco de sua carreira no setor de turismo.
Aos 13 anos, iniciei como office boy no aeroporto da Pampulha. Em 1956, trabalhei na Nacional Transportes Aéreos, vendida depois para a Real e, posteriormente, para a Varig, onde permaneci por 40 anos, passando para a área de vendas como promotor, gerente de vendas, sendo o mais jovem da empresa na época, gerente geral em Minas e Espírito Santo e gerente geral na costa oeste dos Estados Unidos, com base em Los Angeles, onde permaneci por cerca de cinco anos. Voltei em 1994 para Belo Horizonte para a função anterior na companhia aérea Copa Airlines.
Como o sr. avalia hoje o turismo com base em sua experiência no setor?
O turismo nos últimos anos evoluiu muito em termos de tecnologia, bem como o perfil do cliente mudou para melhor. O barateamento dos pacotes turísticos deu a oportunidade de mais gente poder viajar, seja internamente ou para o exterior.
Quanto tempo a Alfatur está no mercado e qual é o diferencial da agência em relação aos concorrentes?
Após minha aposentadoria em 1966, abri a empresa para prestar consultoria de turismo. Em 2001, abrimos a Alfatur para atendimento como agente de viagens.
Qual é o carro-chefe da Alfatur? Que outros produtos a agência oferta aos clientes?
O carro-chefe são as vendas de pacotes, passagens aéreas, hotéis etc. Cerca de 50% de nossas vendas vêm de atendimento às empresas.
Nos últimos anos, as agências de viagens passaram a sofrer concorrência direta das OTAs. Como a Alfatur está enfrentando esse problema?
Sim, a concorrência que sofremos com advento das OTAs nos obrigou a fazer mudanças. Quando o concorrente é forte, a gente se alia, por isso hoje temos parceria com elas.
Como a Alfatur tem se comportado diante da crise econômica e alta do dólar?
Nós temos conseguido manter os clientes apesar da crise econômica. Nosso forte é o atendimento personalizado, dando orientações, dicas, segurança e prestando assistência antes, durante e depois da viagem, coisa que as OTAs não fazem. Se não tivessémos crise, poderíamos estar muito melhor.
Quais as expectativas em relação a 2017?
Vejo com muita confiança, em função das medidas que a equipe econômica vem adotando, apesar do problema não ser só no Brasil. Temos 200 milhões de consumidores com grande potencial.
A Alfatur fica rua Conceição do Mato Dentro, 173, bairro Ouro Preto, Belo Horizonte - MG, Telefone: (31) 3078-5050