Escolhido entre os agentes de viagens que mais venderam produtos da operadora Visual Turismo no ano passado, o grupo mineiro que viajou para a ação Vivencie Esta Experiência era pura alegria e descontração.
A programação, que começou em março com um passeio de agentes de viagens de São Paulo para a Serra Gaúcha, terá outras dez ações ao longo do ano nas cidades em que a operadora mantém uma base.
Em parceria com a Gol Linhas Aéreas e apoio do Tivoli Hotels & Resorts e do receptivo TCH, a programação foi guardada a sete chaves até antes do embarque.
“Essa foi uma viagem preparada com extremo carinho e bom gosto, com passeios inusitados e experiências incríveis”, afirmou logo na partida Thaís Roberti, executiva de contas da Visual que acompanhou o grupo.
No Tivoli, a experiência começou com um drinque de boas-vindas e as palavras animadoras de Lia Delmonte, gerente regional de vendas de São Paulo do resort: “Preparamos algo diferenciado para vocês”, afirmou. Era hora de cumprir uma agenda, que incluía sessões no spa Thalasso, aulas de relaxamento, passeios de caiaque e almoços e jantares espetaculares.
“Foi show de bola do princípio ao fim”, afirma Denise Rabelo. “Fomos muito bem recepcionados, e a ‘press trip’ espelhou o que a Visual tem de melhor a oferecer a seus clientes: ótimo atendimento, passeios deliciosos e bons preços”, acrescenta a supervisora da loja da Belvitur no Boulevard Shopping.
Mas o ponto alto dessa experiência foi um tour de lancha regado a “mimos” na baía de Todos os Santos, com paradas estratégicas nas ilhas do Frade e da Maré para um banho refrescante e um piquenique na praia. Tudo milimetricamente pensando para surpreender os participantes.
A programação ainda incluiu um tour às ruínas do Castelo de Garcia d’ Ávila e o Projeto Tamar, com assessoria do guia Roberto Carlos Pessoa da Silva, da TCH, na verdade, uma inesgotável fonte de história sobre a Bahia e seus atrativos. “Foi uma grande experiência. Fizemos passeios que geralmente pouca gente indica e conhece. E, pela primeira vez, um diretor geral de um resort nos recepcionou”, comentou Francesco de Mingo, da Alfatur.
De Mingo se referiu à magnífica recepção proporcionada pelo diretor do Tivoli, João Eça Pinheiro, que ofereceu o surpreendente jantar Candle Light Tinner, no Espaço Moët & Chandon, à beira da praia, com toda pompa e circunstância, à luz de lampiões, com sofás formando um lounge e um cardápio harmonizado com vinhos portugueses. Tudo, obviamente, testemunhado pela lua cheia.
Personagem da Semana
FOTO: Anderson Nascimento/Divulgação |
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Afonso Louro, diretor da Visual Turismo, começou a carreira no setor turístico na agência Brasília de Viagens, na qual permaneceu por 12 anos, depois, passou dez anos na Intravel e, por fim, em carreira solo, criou a operadora Visual Turismo, que comemorou 30 anos no dia 26 de março.
Como o sr. resume a trajetória da Visual nas últimas três décadas?
Foi uma trajetória de dificuldades, de obstáculos, de conquistas. A Visual começou em 1986. O que ajudou muito foi a relação que eu já tinha com fornecedores, hoteleiros e companhias aéreas quando trabalhei na Intravel. Como sempre fiz questão de respeitá-los, consegui conquistar a confiança deles.
Por que a Visual é uma das poucas operadoras que só trabalham com o agente de viagens?
A Visual é a única operadora que trabalha só com os agentes de viagens. Nascemos com esse foco e isso trazemos até hoje. Na época da Intravel, eu mesmo atendia as agências. Quando idealizei a Visual, a filosofia era satisfazer o cliente de qualquer forma. Por isso, também, sempre trabalhamos com produtos de qualidade.
Quantas agências trabalham hoje com a operadora?
Temos uma cartela de 13.080 agências de viagens, 7.000 delas vendendo regularmente produtos da Visual.
Qual é o carro-chefe em termos de produtos?
A Visual nasceu operando os destinos nacionais. Hoje, 70% de nossos pacotes são nacionais, 20%, internacionais, e 10%, de cruzeiros marítimos. Temos uma média de 25 mil passageiros por mês. Nossa meta neste ano é crescer 8%. Nos dois primeiros meses já crescemos 9% no nacional e tivemos uma queda de 18% no internacional, em função do dólar alto.
A Visual completa três décadas neste ano. Como estão as comemorações de aniversário?
Estamos fazendo uma corrida de vendas. Primeiro, premiando os melhores de vendedores de 2016 em cada uma das 11 bases, na campanha Vivencie Esta Experiência, que começou em São Paulo, se estendeu para Minas e agora chega ao Rio Grande do Sul. Já na campanha de incentivo Visual Plus, o agente se cadastra na campanha e, à medida que for vendendo, acumula pontos e troca por uma premiação, que pode ser de uma recarga de celular a um carro. No ano passado, distribuímos R$ 1,1 milhão em prêmios em dez meses. Essa é a maior campanha da história do turismo brasileiro. No próximo dia 30, vamos comemorar o Dia do Agente de Viagens com o tradicional evento em Belo Horizonte e eventos de capacitação em outras bases.
Como o sr. avalia a concorrência das OTAs?
Penso que a capacitação é a única forma de o agente fazer frente às OTAs (Online Travel Agencies). Ele precisa se preparar e se profissionalizar. Queremos, inclusive, melhorar o sistema de distribuição. O agente tem nosso portal como ferramenta para competir com as OTAs. Não só em termos de recursos de sistema, mas em condições de preços. Hoje, fala-se muito que o agente vai desaparecer, mas eu não acredito nisso. A figura do consultor de viagens irá prevalecer. A máquina nunca irá substituir o ser humano e o agente que se preparar terá vida longa.
Qual é lição que o sr. tira dessa experiência na Visual?
Eu aprendi e continuo aprendendo muita coisa até hoje, porque esse segmento é envolvente. Sempre me deparo com situações inusitadas. Quando criei a empresa aprendi que só teria sucesso se respeitasse os agentes de viagens e os fornecedores.
É verdade os comentários de que o sr. estaria colocando à venda a Visual?
Eu tenho um negócio, e ele não está à venda, mas, se aparecer uma proposta tentadora... Até agora, tudo não passa de especulação. As propostas que apareceram não foram para comprar a Visual, mas para me comprar. Eu lutei a vida inteira para ser dono de um negócio, não para ser empregado de um grupo nacional ou internacional.
Se o sr. tivesse de indicar um destino nacional e internacional perfeitos para seu cliente, quais seriam?
Eu indico a península de Maraú, na Bahia, por causa de sua natureza exuberante. No exterior, gosto da Itália e da Espanha.