Modesto, competente, talentoso e cuidadoso, o Dr. Everson Rezeck não se julga o “mago da dermatologia”, mas um profissional estudioso, dedicado e atualizado. Atualização que pratica até mesmo nas férias, com prazer, porque sua profissão é sua praia (com protetor solar), sua paixão. Sensato e de bom gosto é também ótimo amigo e companheiro.
Everson, este Rezeck... É originário de onde?
Dos meus ascendentes maternos, que vieram do Líbano.
E “mago” da dermatologia, procede?
(Risos) Não, hoje em dia existem muitos profissionais da minha área de atuação com excelência. No entanto, caso este apelido tenha sido dado por pacientes satisfeitos, só posso me sentir feliz e lisonjeado. E a medicina não é magia, mas muito estudo, técnica, esforço, dedicação, atualizações frequentes e talento, com fundamentação científica.
E a tal da medicina estética? Onde entra na dermatologia praticada por você?
É minha paixão, responsável por mais de 90% do meu atendimento diário. Nela, me realizo, melhorando a saúde (física e mental) e a autoestima das pessoas.
O brasileiro cuida bem de sua pele?
É um fator cultural. No Brasil – país tropical –, até há pouco tempo, a aparência bronzeada era sinônimo de beleza. Atualmente, vejo as pessoas mais conscientes do uso de filtros solares e hidratantes. É o início de uma mudança de paradigmas.
Saindo do Brasil, o que você estudou em Paris?
Assim que me formei, há mais de 25 anos, fui para São Paulo, Buenos Aires e Paris complementar minha formação em medicina estética e cosmiatria.
As francesas são invejadas pela elegante magreza. Pela pele também?
A cultura da estética e da beleza acompanha o francês desde cedo. É um país que tem as estações do ano bem marcadas, exigindo um cuidado específico para cada uma delas. Lá existe um cuidado com a pele desde a infância.
Você viaja mais a trabalho ou em turismo?
Mesmo nas viagens turísticas, busco e observo novas técnicas, tratamentos, produtos e tecnologias.
Quais os melhores cosméticos do mundo? Resolvem mesmo?
Muitos dos princípios ativos da maioria dos cosméticos não possuem a eficácia comprovada cientificamente. Para cada pele e problema, indico um produto específico. Creme bom não é sinônimo de creme caro.
Na lista de boas coisas da vida, você acrescentaria o quê?
Não sou de sair muito. Um bom vinho, filmes, gastronomia, jazz, além de viagens, literatura e, principalmente, a companhia dos meus familiares e amigos constituem os meus maiores prazeres.
Voltando à estética. “Reformas e restaurações” no rosto e no corpo têm limite?
Com certeza. Devemos sempre ficar atentos ao bom senso e à segurança em todos os procedimentos estéticos.
Sol é o grande inimigo da pele?
O sol é importante pela vitamina D, mas a exposição deve ser extremamente cuidadosa, pois além do fotoenvelhecimento, há o risco do câncer de pele.