Explosivo
A corrida presidencial pode ser conturbada nos próximos dias ou horas por novas revelações escandalosas, desta vez ligando diretamente Dilma às confusões na Petrobras. Coisa brava, para desempatar o jogo.
Em campo
Vereador Orlei (PTdoB) já busca partidos para viabilizar sua candidatura à presidência da Câmara de BH. Ontem, ele se reuniria com o PROS. O PTdoB tem seis vereadores, incluindo Léo Burguês. Orlei precisa de muitas adesões para enfrentar o rival Wellington Magalhães, do PMN.
Fortíssimo
Atual vice-presidente e com a candidatura colocada há meses, Wellington aparece hoje como favorito na eleição legislativa. Conta 11 votos firmes: o maior grupo na CMBH. E tem como articulador de sua campanha o líder do governo, Preto, num claro sinal de apoio do prefeito Marcio Lacerda.
“Senadores do Rio”
Em entrevista publicada ontem, o governador Luiz Pezão se referiu a Aécio como o “quarto senador do Rio”. E festejou o reforço da bancada do seu Estado com a chegada de mais um membro, também emprestado de Minas: “Vamos ter agora o Anastasia, outro senador do Rio”, disse Pezão.
Briga do aço
A japonesa Nippon estaria buscando um grande nome para tentar emplacar na presidência da Usiminas, onde o grupo trava uma guerra de poder com outro grande acionista da empresa, a argentina Ternium. Segundo fontes, Roger Agnelli (ex-Vale) seria uma opção já cogitada para o lugar de Julián Eguren, executivo da Ternium que os japoneses derrubaram em setembro.
Questão de honra
A Ternium se fortaleceu na briga com a Nippon ao comprar este mês a parte de 10% da Previ. Agora, os argentinos terão 38% do capital votante da Usiminas, contra 29,45% dos japoneses. E com isso vão insistir na volta de Eguren: devolver o cargo ao executivo que indicaram na siderúrgica mineira virou um ponto de honra para os argentinos.
Poderoso Rocco
A maioria dos analistas acha que o conflito na Usiminas só acaba quando um sócio conseguir expulsar o outro. No caso, as chances maiores de ficar são dos argentinos, que podem ampliar sua vantagem na empresa com a compra de mais ações. Dinheiro não seria problema: o dono do grupo que controla a Ternium, e agora maior acionista da Usiminas, Paulo Rocco, foi eleito nesta semana o 119º mais rico do mundo, com fortuna estimada de US$ 9,8 bilhões. E consta que esse bilionário não leva desaforo para casa.
Papéis trocados
A propaganda de Aécio busca emoção e enfatiza pessoas em produções simples. Já os programas de Dilma são tecnicamente irretocáveis, porém frios e artificiais. Jornalista veterano e notório petista, Ricardo Kotscho comentou que PSDB e PT parecem ter trocado de marqueteiros, com os tucanos fazendo programas que lembram as antigas campanhas petistas e estes, adotando o estilo tecnocrático dos adversários no passado.
Nasce um astro
O sucesso da propaganda tucana, preferida por mais eleitores (47% contra 38%, segundo o MDA), faz de Paulo Vasconcelos o novo grande expoente do marketing. O publicitário mineiro está com tudo: será o marqueteiro número 1 do país se Aécio vencer. Caso o tucano perca, sairá vencedor do mesmo jeito, podendo escolher os clientes que quiser.
Bombando
O crescimento dos ativos administrados pela Oabprev é de dar inveja a bancos: 28,5% este ano. O fundo de pensão começou há dez anos com R$ 5 milhões. Hoje já tem R$ 85,5 milhões. E vai virar o ano na marca dos R$ 100 milhões, segundo o presidente Armando Bello, que atribui o resultado às características da instituição, sem fins lucrativos e “100%” focada nos rendimentos dos associados
Nacionalizando
Hoje, a atuação da Oabprev é concentrada em Minas, onde estão 80% dos seus 7.300 associados. Mas isso tende a mudar. A meta é chegar a 10% dos advogados associados dos 11 Estados em que a instituição atua.