Marca dos R$ 6 bi
As receitas da PBH ultrapassaram neste mês a marca dos R$ 6 bilhões. Mantido o ritmo atual, devem fechar o ano com um expressivo avanço em relação a 2013: em torno de 10%. Assim o desempenho fiscal em BH seguirá a tendência dos últimos anos de crescimento real, acima da inflação.
É o choque fiscal
O aumento geral dos impostos municipais, sobretudo do ISS, cujas alíquotas subiram até 150% em alguns casos, explica a alta na arrecadação da PBH em tempos de baixo crescimento econômico. Aliás, o fortíssimo choque fiscal na capital teve por objetivo exatamente segurar o nível crescente de receitas apesar do esfriamento de atividades. Mas, não foi só isso. Também ajudou a entrada de dinheiro de empréstimos.
Copa ajuda
Até início de agosto, os cofres da PBH receberam R$ 280 milhões de operações de crédito interno, em sua maioria oriundos da Caixa, e outros cerca de R$ 70 milhões de empréstimos externos, neste caso do Banco Mundial. Os recursos vieram financiar obras para a Copa. Até 2013, os financiamentos estavam bastante travados.
Estrutura falha
A PBH nunca arrecadou tanto como em 2014, o melhor ano para a capital mineira em termos financeiros. Ironicamente, porém, o boom de receitas ocorre em momento dos mais difíceis em termos operacionais, com uma crise instalada no órgão executor de obras, Sudecap, que sofreu muitas baixas no seu corpo técnico e tem o seu comando contestado pela própria equipe.
Cartas na mesa
A campanha começou efetivamente ontem com a propaganda na TV. E sem maiores surpresas para os eleitores, com os candidatos seguindo roteiros previsíveis e batidos. No jogo de cartas já visto, Dilma se concentra na defesa do seu governo, como todo candidato da situação. Aécio recicla o papo de gestão que caracterizou as campanhas anteriores do PSDB para chegar como uma versão atualizada de Serra e Alckmin. Já Marina continua uma incógnita: deve levar uns dias até começar a dizer a que veio.
As companheiras
As mulheres de Pimenta da Veiga e Fernando Pimentel, respectivamente Ana Paola e Carolina, estão mandando bem nas campanhas dos amados. A influência delas nas decisões dos candidatos vai ficando cada vez mais nítida. Ninguém segura Ana Paola no corpo a corpo com políticos e cabos eleitorais. E Carolina, que é jornalista, dá pitacos em toda a comunicação petista.
Fortes e belas
As duas primeiras-damas não se igualam só em desenvoltura na campanha. Também se equiparam em atributos físicos: ambas são muito belas. Elas se diferenciam mais é no modo de agir: a esposa de Pimenta é esfuziante, chamativa; já a noiva de Pimentel, talvez por não ter ainda o status oficial de companheira, busca atuar de modo mais discreto, à sombra dos bastidores.
Farol de neblina
O clube de negócios World Trade Center promove hoje no Automóvel Clube de BH um almoço-palestra com o economista-chefe do banco Santander no Brasil, Maurício Molan, e o diretor de Relações com Investidores da Localiza, Roberto Mendes. No cardápio, as inquietações do cenário econômico agravadas pelas incertezas eleitorais.
Trocam as bolas
A semelhança dos nomes dos candidatos do PSDB e PT está confundindo os eleitores mineiros. É o que relata o presidente do PSDB, Marcus Pestana, após visitas às bases interioranas: “A toda hora alguém me pergunta sobre a campanha do 'nosso candidato Pimentel' e eu tenho que corrigir o nome, dizendo que o nosso candidato é Pimenta”.
No fim acertam
A confusão só não chega a ser preocupante porque o eleitor vota em números e não em nomes. E o marketing tanto do PSDB como do PT deve ajudar a diferenciar os candidatos usando os seus nomes compostos no rádio e na TV.