Reunião de togados
Os desembargadores Cássio Salomé, Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, Vicente Oliveira e André Leite Praça marcando presença na ALMG e posando para fotonovela durante recente evento em homenagem ao presidente do TJMG, Pedro Bitencourt (www.redefotnovela.com).
Plano Kalil
Uma nova articulação irrompeu no PMDB no final desta semana, desta vez para apoiar a pré-candidatura de Alexandre Kalil (PHS) a prefeito de BH. Pelas tratativas em curso, o ex-presidente do Galo seria lançado com um vice peemedebista. É o terceiro movimento no PMDB para o pleito na capital. O partido já tem dois nomes lançados: Rodrigo de Castro e Leonardo Quintão.
Padrinhos
Na banda peemedebista, as conversas sobre a campanha Kalil vem sendo conduzidas pelo deputado Iran Barbosa, ex-vereador com bases na capital e forte influência no diretório local do partido. Do lado do PHS, além do próprio candidato, o principal interlocutor é o deputado Marcelo Aro.
Arrancada e TV
Na avaliação dos seus articuladores, a candidatura de Alexandre Kalil já arrancaria em patamar elevado nas pesquisas, em relação aos rivais. Juntando a essa vantagem o tempo generoso de TV do PMDB, ele teria “imensas” chances de chegar ao segundo turno.
À moda Macri
Na sexta-feira, 20, Kalil voltou a garantir aos articuladores da chapa PHS/PMDB que estará “100%” na campanha, se o acordo for fechado. O cartola pensa em trilhar um caminho semelhante ao do presidente argentino Maurício Macri, ex-dirigente do Boca Juniors, que fez a guinada do futebol para a política disputando – e ganhando – a prefeitura de Buenos Aires.
Meteoro
Marcelo Aro, de 29 anos, acaba de assumir a vice-liderança do governo na Câmara Federal. É o mineiro com cargo mais alto na Casa hoje. Assim, o jovem político vai consolidando uma trajetória meteórica: dois anos após se eleger vereador em BH, ele subiu em 2014 para Brasília e já, no ano passado, tornou-se sucessivamente líder do PHS e de um bloco de partidos. Agora, no novo cargo, ganhou acesso direto ao Planalto: hoje de manhã, deve participar de reunião com o presidente interino.
Outro lado
Em e-mail à coluna, o governo mineiro nega a extinção da Imprensa Oficial, dizendo que isso é “absolutamente improcedente”. Segundo a mensagem, o projeto oficial não pretende dar fim à autarquia, mas apenas mudar o seu status, transformando-a em subsecretaria de Estado – e com “economia de cerca de R$ 2 milhões/ano apenas com material gráfico”.
No azul
De sua parte, o sindicato dos servidores da Imprensa Oficial prepara um balanço financeiro para entregar aos deputados na ALMG. O documento apontará que, em 2015, a autarquia arrecadou R$ 72,4 milhões, gastou R$ 57,7 milhões e registrou superávit de R$ 14,7 milhões.
Os contra
Até quando os grupos anti-impeachment terão fôlego e mobilização para protestar contra o que chamam de “golpe” no país? Ainda não há resposta para a questão. O movimento pode refluir ou recrudescer nas próximas semanas. Tudo vai depender do desempenho do novo governo. Até agora, Michel Temer tem mais ajudado do que atrapalhado os seus opositores.
Os esquecidos
Democratas em Belo Horizonte andam revoltados com o presidente do partido, Carlos Melles, que não estaria consultando as bases sobre a campanha na capital. Nem o vereador Wagner Messias Preto, que ocupa a liderança do governo na CMBH, foi ouvido até agora pela direção democrata. Segundo os queixosos, Melles só dá atenção a deputados.