Tríplice operação
Lava Jato, Lista do HSBC e Zelotes têm tudo em comum: todas combatem crimes do colarinho branco, cada qual por um ramal: lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação de impostos. Membros da inteligência da Receita Federal participam das três forças-tarefa, que compartilham dados e convergem no final para as mãos de Rodrigo Janot e sua turma de procuradores da PGR. Uma tríplice operação aperta o cerco contra os desvios mais grossos de recurso público. E na mira estão grandes grupos.
Pegando atalho
Com Zelotes, a mais nova das três forças-tarefa, a tríplice operação corta caminho até o caixa de empresários que vêm acumulando fortuna de forma ilícita. Foi assim que os EUA, ainda nos anos 30, pegaram AL Capone e começaram a controlar sua máfia. A sonegação é mais fácil de comprovar que os complexos rolos financeiros do petrolão. E pode retornar dinheiro mais rápido aos cofres públicos. Aliás, a tríplice operação deve render muitos bilhões ao governo nos próximos anos.
Juntas e separadas
A Lava Jato, como se sabe, vem de muitos anos. Já a Zelotes começou em 2013, após o governo decidir montar o setor de inteligência na Receita para desbaratar esquemas de sonegação: tem, portanto, a marca da gestão Dilma. E a Lista do HSBC caiu no colo das autoridades por acidente, enquanto buscavam dinheiro da Lava Jato na Suíça. Embora criadas em processos e momentos diferentes, elas se desenvolvem cada vez mais conectadas.
Precursor
O líder do governo na Câmara de BH, Wagner Messias Preto, é quem mais anseia pela substituição da verba indenizatória por sistema de licitações no Legislativo municipal. Antecipando-se à mudança, ele parou na virada do ano de usar a verba que começou a ser extinta este mês.
Paga o ônus
A verba em extinção é de R$ 15 mil mensais. A essa altura, Preto já deixou de usar R$ 45 mil no acumulado até março. E vai bancando as despesas inadiáveis com dinheiro próprio, enquanto não começam as licitações.
E não faz verão
O líder da PBH quis dar bom exemplo. E deu. Mas não foi seguido pelos vereadores. Os colegas pretendem usar a verba até sua extinção total, ou seja, até o fim da transição de modelo, o que deve levar mais dois meses.
Pulo de dez
Alícia Birshal deverá ocupar a próxima vaga de desembargadora no TJ de Minas, se ficar entre as primeiras na escolha dos membros do tribunal. As eleições estão em curso. A decisão final cabe ao governador Pimentel, que já antecipou sua preferência pela juíza.
Volta à pechincha
Pesquisas recentes indicam que o preço está se tornando um fator cada vez mais preponderante na decisão de compra dos consumidores. E não só da classe CD, como também da AB. De modo geral, o brasileiro está mais econômico e buscando opções mais baratas.
Guerra de preço
No andar da recessão, não demora para que a guerra de preços tome conta dos mercados mais concorridos, onde atuam muitos fornecedores e marcas. Nesses segmentos, nos próximos meses, só deve vender bem quem tiver preço. A competição no país tende a se acirrar como nunca.
Retorno
O ex-deputado João Pinto Ribeiro, hoje empresário hoteleiro e dono da rede de resorts Tauá, cogita voltar à política e à vida pública: segundo circula em rodas sociais de Caeté, ele teria aceito convite para se filiar ao PSDB com o intuito de disputar a prefeitura da cidade.
Passaralho
Novas ondas de demissões assombram jornalistas em São Paulo. Os novos cortes, às dezenas, estão afetando redações de jornais e emissoras de TV.