Trava digital
“O Judiciário parou”: a frase, em tom de desabafo, é de um ex-dirigente da Amagis (Associação dos Magistrados), referindo-se às dificuldades neste momento para tramitação das ações judiciais. O problema, segundo ele, estaria sendo provocado por “falhas” na informatização do sistema.
Efeito contrário
Desde 2006, o CNJ vem impondo aos tribunais um ambicioso programa de informatização para implantação do processo eletrônico, sua grande aposta para agilizar o Judiciário. E na avaliação de juízes, o programa conteria “erros” por ter sido bolado por técnicos que não entendem de direito. Daí estar emperrando, em vez de acelerar os processos.
Via de extinção
A informatização do Judiciário também enfrenta resistências internas. O processo eletrônico tende a acabar com as secretarias, onde os processos agarram. E deve eliminar a maior parte das funções de apoio nos tribunais. Há quem fale em extinção da categoria de serventuário, como é chamado o servidor do Judiciário.
Piora para melhorar
Apesar dos problemas, o programa do CNJ é irreversível e há entendimento no Judiciário de que ele pode ser bem-sucedido após os devidos ajustes e a adaptação do sistema ao novo modelo. Ou seja, a piora de agora tem tudo para se transformar em significativa melhora mais à frente.
Pontual
Na avaliação do ex-ministro e deputado Saraiva Felipe, do PMDB, a única mudança eleitoral que reúne consenso no Congresso e pode ser aprovada para 2016 é o fim da coligação proporcional. Mais do que isso não passa, segundo ele.
Já era tempo
O governo do Estado se prepara para iniciar suas licitações para serviços de publicidade. Os primeiros editais devem ser publicados no início de junho. O mercado aguarda ansioso pelo processo, na expectativa de que o governo volte a anunciar após a definição das novas agências.
Segue atrás
Também a ALMG planeja abrir concorrência para renovar contrato de publicidade, na mesma época do Executivo.
Dividir poder
O prefeito de Lagoa Santa, Dr. Fernando, informou à coluna que irá nesta semana a Brasília para conversar com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, sobre a condução do partido em Minas. Vai reivindicar espaço na direção estadual para a ala não-tucana do partido, da qual ele faz parte.
Reinar junto
Já está definido que o novo presidente do PSB-MG será Marcio Lacerda. Como o prefeito de Belo Horizonte é aliado de Aécio Neves e do PSDB, Dr. Fernando quer ocupar a vice-presidência do diretório, como representante do outro grupo, para equilibrar as forças dentro da legenda.
Perto do fim
Dentro de mais duas semanas deve estar concluído o desmembramento das secretarias de Turismo e Esporte. Só falta dividir uma área de meio que serve às duas pastas.
Indisponível
Helvécio Magalhães deve ser retirado das listas de nomes para a PBH. O secretário de Planejamento vem ocupando um papel central no governo. Como deixou à mostra ontem, em almoço com empresários no Espaço Viver, ele se tornou o planejador de ações e formulador de estratégias para a nova gestão. Numa comparação, virou o Anastasia de Pimentel. E como tal não pode ser liberado para disputar eleições de prefeito, mas preservado para cargos mais altos em pleitos mais futuros.