Uma coisa ficou clara nos últimos dias: Galo e Raposa seguem derrapando, e muito.
Os apagões celestes e o sobe e desce alvinegro mostram, cada vez mais, que título neste ano será difícil, apesar de as equipes estarem em mata-matas, pois no Brasileiro já era, como escrevo há um mês.
Os dois times até têm alguns jogadores muito bons, mas que estão atuando bem só muito de vez em quando, o que não basta. “Síndrome de Arrascaeta!”
Falar da defesa do Cruzeiro está fácil, pois toma três gols todo jogo.
Mano Menezes até prometeu, após a derrota no clássico, que seu time não mais será vazado três vezes em um jogo. E se vencer o Palmeiras, neste domingo, por 10 a 3?
No Galo, está dando dó de Luan, que não joga. Machucou-se de novo. Deem um cargo vitalício de embaixador do clube para ele e está resolvido. A Massa o idolatra e sempre o fará.
Já Robinho, que parece estar em plena forma, mesmo entrando em campo, está jogando menos ainda.
Novo desafio. Desde minha primeira coluna neste espaço, em janeiro de 2014, sinto um friozinho na barriga ao escrevê-la. Ainda bem!
Mas, no caso da de hoje, mais ainda, pois é a primeira lida também pelo gigantesco público do insuperável Super Notícia, o Super nosso de cada dia, que tomou conta das ruas de Minas Gerais e, em particular, da região metropolitana de Belo Horizonte, tornando-se o jornal impresso mais vendido do Brasil.
De minha parte, fica a satisfação de estar recebendo mais esse voto de confiança da cúpula jornalística da Sempre Editora, pois creio que terei uma tarefa que me soa desafiadora, muito desafiadora.
Será que achar o equilíbrio entre os perfis dos leitores de O TEMPO e do Super será fácil? Me parece extremamente instigador. Mas uma coisa posso garantir: continuarei prezando todos os meus leitores, sem os quais não teria chegado a tantos textos publicados.
Se eu já recebo alguns pares de e-mails nesses três anos e meio escrevendo em O TEMPO, sei que, a partir de hoje, receberei muitos mais.
Gosto deste contato com o leitor, quase sempre educado, o que mostra que pessoas, muitas discordando de mim, retribuem o respeito que tenho por elas quando escrevo com atenção e capricho neste espaço, acertando e errando, como todo mundo que tem por ofício opinar.
Também sei que serei chamado de atleticano, de cruzeirense, de flamenguista, de corintiano, como às vezes sou pelos velhos companheiros de coluna. Mas, não canso de dizer: sinal que estou no caminho certo.
Quanto à bola rolando, dado o ineditismo desta coluna, prometo falar muito mais dela na próxima, como se desse para prever o que escreverei na semana que vem, pois, justamente para ter um texto o mais atual possível, 99,9% das vezes o escrevo às sextas-feiras.
Assuntos não faltam para quem aborda o esporte em um país como nosso, completamente apaixonado pelo mais popular deles, o futebol, que desperta tantas paixões. Baita responsa!
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