Comparada ao que Berlim representou na década passada, Copenhague é a cidade mais citada hoje em publicações relevantes que abordam estilo de vida, design, comportamento e gastronomia, onde chefs e arquitetos lideraram a “Renascença” com a abertura de cafés, restaurantes e butiques, especialmente nos bairros Vesterbro, Norrebro e Osterbro.
Na cena gastronômica, o Noma (www.noma.dk), de René Redzepi, projetou o país no mapa, despertando interesse internacional pela cozinha local.
Endereços imperdíveis na cidade são o Kadeau (www.kadeau.dk), do jovem chef Nicolai Norregaard; o Relae (www.restaurant-reale.dk), de Christian Puglisi; o Amass (www.amassrestaurant.com), de Matthew Orlando, chef norte-americano de San Diego que foi o subchefe do Noma e trabalhou em casas como o Le Bernadin, Aureole e Per Se, de Nova York, e no Fat Duck, de Londres.
O Geranium (www.geranium.dk, o primeiro três estrelas pelo guia “Michelin” da Dinamarca), de Rasmus Kofoed, o Geist (www.restaurantgeisse.dk), do chef Bo Bech, e o Atelier September (www.atelierseptember.dk), do “cult” chef Frederik Bille Brahe, que cozinhou em Tóquio, morou na Itália e se inspira nas tradições da cozinha dinamarquesa, são também referências.
O Grod (www.groed.com) serve um menu que muda com frequência, com destaque para o bygotto – risoto feito com cevada em vez de arroz –, enquanto o Radio (www.restaurantradio.dk) tem o conceito urban-cool, criado pelo pai da “nova cozinha nórdica” Claus Meyer e pelo chef Jesper Kirketerp, servindo pratos de base vegetariana e usando referências mediterrânea e asiática.
Destaques
Vale também conhecer o Llama (www.llamarestaurant.dk). de cozinha latino-americana, o Kul (www.restaurantkul.dk), do chef Henrik Yurk , o Ol & Brod (Cerveja e Pão, www.ologbrod.dk), de um ex-professor de física que abriu uma bem-sucedida microcervejaria, servindo um menu-degustação de seis passos harmonizados com cervejas e destilados.
Frutos do mar e peixes de qualidade estão no Kodbyens Fiskebar (www.fiskebaren.dk), cozinha dinamarquesa modernizada. Em um clube de jazz está o The Standard (www.thestandardcph.dk), uma parceria de Claus Meyer , o pianista de jazz Niels Lan Doky e o chef Torsten Vildgaard. O Bror (www.restaurantbror.dk) traz pratos criados por dois ex-subchefs do Noma, que fazem sucesso mostrando suas próprias criações.
Conhecida como uma das cidades mais tranquilas da Europa, Copenhague ferve.
Saiba mais
A culinária dinamarquesa varia entre carnes, peixes e laticínios, além do tradicional sanduíche aberto smørrebrød, traduzido ao pé da letra, como pão com manteiga;
A refeição quente popular é a carne de porco no forno com batatas aloiradas, couve vermelha cozida e molho castanho (flæskesteg);
Em Copenhague, está localizado um dos melhores (e mais estrelados) restaurantes do mundo, o Noma, que exige reserva com bastante antecedência;
O valor aproximado dos menus é de US$ 18 (em torno de R$ 58);
Na época do Natal, a Dinamarca tem seus doces típicos, como risengrød (arroz-doce com leite, açúcar e canela, com manteiga espalhada sobre tudo, para dar um toque dinamarquês).