A instrução interna chama a atenção, de modo especial, para o correto uso da palavra. Ainda que isso não possa ser realizado de imediato pelos homens condicionados à dispersão, cultivá-lo é importante para que potenciais ocultos venham a manifestar-se.
O correto uso da palavra vela desenvolvimentos na consciência que a princípio o homem pode não perceber. Quando tal controle é assumido, a sutilização dos corpos recebe grande impulso e o despertar de vários núcleos energéticos ligados ao sistema do consciente direito, área da consciência que lida com vibrações intuitivas e espirituais, é ativado.
Uma palavra inadequada prende o indivíduo a esse mundo; portanto, renunciar a fazer comentários vãos é um passo para a liberdade. Quanto a isso, é bom que se tenha em conta que, se um homem comum costuma suplicar os favores de Deus, deve-se com prudência guardar silêncio: mas se um irmão de caminho discorre um rosário de pedidos, deve-se-lhe mostrar a lei do silêncio e da entrega.
Aquele que está atento ao uso da própria energia aprende a regular seu relacionamento com o mundo exterior de acordo com a necessidade. Assim, a vida interior pode manifestar-se mais plenamente e sem obstáculos. Descobre que cada ato supérfluo desencadeia uma resposta que limita sua possibilidade de contato com a luz e com a clareza. A energia gasta em falar dos próprios feitos seria mais bem empregada no serviço impessoal, que não alimenta vaidade ou orgulho e evita provocar reações.
Quando o indivíduo refreia em si a tendência a expressar-se verbalmente nos momentos em que isso não é necessário, promove importantes deslocamentos em sua consciência. A energia que seria escoada leva-o a desenvolver faculdades internas, espirituais, e amplia sua capacidade de serviço, preparando-o para etapas mais avançadas de comunicação.
Eis algumas chaves para o controle da palavra:
– Como as verdades são pouco compreendidas, o silêncio é o melhor companheiro.
– Comentar o que se passa com os outros e consigo mesmo é um desperdício de preciosa energia.
– Deve-se dissipar a curiosidade, deixando de perguntar o que não seja essencial.
– O que possa ferir alguém só deveria ser dito com nítida intenção construtiva.
– Um importante passo é evitar fazer pedidos (só para aqueles que estão confirmando seus votos internos de silêncio interior).
Na etapa evolutiva em que os seres humanos da Terra se comunicavam por estímulos sensoriais e não conheciam ainda a palavra expressa verbalmente, existiu uma linguagem, o Ichihua, usada por sacerdotes em reposta a impulsos criadores provenientes de fontes cósmicas. Servia-lhes de instrumento para a impressão, no éter planetário, dos padrões a serem manifestados na Terra, que ainda não era totalmente física. O Ichihua assemelhava-se ao Irdin, mas era veiculado segundo a perspectiva venusiana, já que a maioria daqueles sacerdotes provinha desse planeta mais adiantado.
No futuro, com o avanço evolutivo dos seres humanos e com o abastecimento da unidade mental entre eles, a palavra oral deixará de ser usada para comunicações triviais, que se darão por meios telepáticos. Recuperará então o seu valor sagrado, e seu poder como veículo do Verbo Criador será reencontrado.
Acima do burburinho e da agitação do mundo, mas próximos aos que os buscam, estão a paz e o silêncio, como portas abertas a uma realidade que deverá ser pelo homem alcançada.
Para conhecer as obras do autor, acesse o site www.irdin.org.br e o site www.comunidadefigueira.org.br
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É preciso fé para caminhar no escuro e buscar a Luz
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