Artur Moraes

Mineirão virou salão de festa para os adversários

Tomar gol do Confiança após três escanteios seguidos, e com cinco minutos de jogo é inadimissivel.

Por Artur Moraes
Publicado em 29 de novembro de 2020 | 03:00
 
 
 
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Alô, nação azul! Mais uma vez cometi equívocos na coluna de sábado. A questão é que ela foi feita antes da vergonhosa derrota do Cruzeiro para o Confiança, em pleno Mineirão. É que temos horário determinado para o fechamento da edição. Falamos em confiança e determinação de Felipão ter encontrado o time base, mas nada disso se confirmou dentro do jogo. O Mineirão, antes a casa do Cruzeiro, o palco de tantos títulos e conquistas, temido pelos adversários, se tornou o salão de festas para quem enfrenta o time celeste. Correr dobrado no segundo tempo e pressionar o adversário de forma desordenada, na base do desespero, não foi o suficiente.

Tomar gol do Confiança após três escanteios seguidos, e com cinco minutos de jogo é inadimissivel. Dessa vez nem Felipão pode ser isentado pois errou ao bancar a escalação de Patric Brey, que voltou a ter atuação abaixo da crítica. Péssimo em todos os sentidos, pois não produz ofensivamente, e pior ainda defensivamente, totalmente envolvido e driblado facilmente pelos adversários.

Mas, para o treinador, não teve bode espiatório, se limitando a dizer que a derrota foi de todos. Na verdade Felipão estava certo quando proibiu, há uma semana a palavra acesso, com o argumento de que a realidade é se manter na Série B, para no ano que vem, com um projeto melhor elaborado e estruturado, aí sim lutar. Se o comandante jogou a toalha, melhor então fazermos o mesmo, ou então continuar acreditando no milagre.

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