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Esqueça a opção de Vital Heynen.
O técnico da Polônia não usou o que tinha de melhor deixando no ar a sensação de que o Brasil não enfrentou o adversário completo.
Verdade.
Mas é aquela coisa. Cada um usa a VNL da maneira que achar mais conveniente e estranhamente, embora seja preciso respeitar, Vital Heynen agiu assim.
Deve ter seus motivos.
A seleção brasileira fez seu papel.
Mais imporante do que os 3 pontos e os 3 a 0 convincentes, foi o reaparecimento de Wallace em grande estilo. Sem oposto o Brasil não vai longe. Com oposto enfrenta qualquer seleção de igual para igual.
Wallace foi decisivo.
Há quem ainda discuta sua importância para o time.
Errado.
Não existe discussão.
Wallace há muito tempo é a melhor opção e disparado o mais eficiente e seguro oposto.
O Brasil venceu porque encarou o jogo com mais seriedade e foi muito mais eficiente no ataque.
Ficou atrás, para variar, no bloqueio, fundamento que continua abaixo do esperado e do que irá precisar se quiser lutar por medalha em Tóquio.
No geral, atuou bem taticamente e disciplinado.
Ganhar da Polônia, bicampeã do mundo e nosso algoz, é sempre bom, independentemente das circustâncias.