José Reis Chaves

A “rachadinha” é ilegal, e seria ela imoral?

Que os impostos sejam usados em favor dos pobres


Publicado em 13 de julho de 2020 | 03:00
 
 
 
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A “rachadinha” é uma velha palavra nos meios políticos. Mas somente agora ela se tornou uma das mais faladas no Brasil. E isso se deve às ideologias radicais dos esquerdistas derrotados nas últimas eleições.

Quando o presidente atual foi eleito, parece que os perdedores, principalmente os apadrinhados pelo regime anterior, só passaram a pensar nisto: “Temos que derrubar, de qualquer jeito, esse novo presidente”. Para eles, tudo vale para isso: taxá-lo de incompetente e fazer de suas falhas, mesmo as insignificantes e normais em qualquer governo, um monstro para justificarem a sua difamação interna e externamente. E tudo isso com a intenção de justificar o seu impeachment. Inclusive, mesmo que tal atitude venha a provocar graves consequências econômicas para o Brasil internas e externas, demonstrando que o patriotismo passa longe deles. Chegaram mesmo a pisotear e queimar a bandeira nacional em frente às câmaras de TV.

É claro que o capitalismo tem seus erros graves que devem ser corrigidos, mas não substituídos por um regime de erros piores que os dele. E aqui é bom que se lembre um interessante pensamento de dom Hélder Câmara: “Que os ricos sejam menos ricos, e os pobres, menos pobres”. Outra alternativa boa seria que os ricos fossem cada vez mais ricos, mas que não houvesse pobres. Mas o excelso Mestre disse que nós sempre os teremos. E então? Que os governos sejam bem ricos com os volumosos impostos recebidos dos grandes ricos, porém não para as pessoas do poder corruptas os embolsarem. Mas que esses impostos sejam usados em favor dos pobres, para que eles tenham uma vida digna, com um conforto, no mínimo, igual ao das pessoas chamadas de “classe média”. A isenção de certos impostos para os pobres e o aumento do dos ricos talvez contribuíssem para isso.

E, retomando o assunto da “rachadinha”, o destaque que se dá a ela, geralmente, é, como já vimos, coisa dos esquerdistas radicais, principalmente daqueles que, de algum modo, perderam privilégios ou pensam ainda em consegui-los com outro governo petista. E eles até têm uma emissora de TV que divulga à saciedade suas notícias, como se ela fosse um porta-voz deles. Por que será isso?

Se é consentido pelo funcionário o desconto no seu salário, isso é ilegal, mas não é imoral, pois não é um roubo, mas uma doação. Nem tudo que é ilegal é, pois, imoral. O jogo de bicho é ilegal, porém não é imoral. E até não é crime, mas contravenção. Os radicais contra o presidente, agora, estão até desejando que ele morra do coronavírus que o atingiu. Mas como diz um dito popular: “Praga de urubu magro não mata boi gordo!”

E, se a “rachadinha” é ilegal, mas não imoral, para que, então, tanto barulho midiático em torno dela?

 

* “Presença Espírita na Bíblia”, na TV Mundo Maior, com este colunista e, também, sua tradução do “Novo Testamento Completo” com notas inéditas. Contato@editorachiucoxavier.com.br 31 3637.1048

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