MÚSICO

Luiza reverencia o Rei do Pop 

A cantora carioca chega a Belo Horizonte para homenagear a obra de Michael Jackson com o show “Who’s Bad?

Por Alex Bessas
Publicado em 21 de outubro de 2017 | 04:00
 
 
 
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Luiza Possi não sabe bem a primeira vez que travou contato com a obra do Michael Jackson (1958 – 2009). Sabe que, desde bem pequena, se embala ao som do norte-americano. É para ele que presta homenagem no próximo sábado (28) com o show “Who’s Bad?” – tudo com muito brilho e luva vestindo a mão direita, como era do feitio do artista.
 
“Tenho lembranças mais fortes nos meus 5 anos, quando ouvia ‘Bad’ (1987), mas o escutava sempre”, diz ela. Aliás, até hoje, “é a minha maior influência musical”. Afinal, paradigma da música pop, “todo mundo que faz música é, em algum momento, envolvido por ele”. “Michael Jackson é, sem dúvida, uma referência em tudo que se refere à métrica e ao ritmo, do rap às baladas...”, elogia a filha de Zizi Possi.
 
Luiza, diga-se, é ainda mais afetada pela aura mágica do popstar. Por ouvi-lo “desde sempre”, desenvolveu vínculos afetivos. Quando planejava seu aniversário de 25 anos, em 2009, a trilha sonora seria inteiramente do “Rei do Pop”. Acontece que, um dia antes da comemoração, no dia 25 de junho, eis que a moça recebeu a notícia da morte do artista. “Fiquei arrasada. Eu realmente senti muito, como se fosse alguém próximo”.
 
Embrião
 
Com o passar dos anos, o respeito pelo legado do norte-americano só fez aumentar. Em 2016, Luiza recebeu convite para se apresentar no programa “Versões”, do Canal Bis, em que interpretaria canções de grandes nomes da música. Inicialmente, no entanto, a produção queria que ela prestasse preito a Madonna. “Pô, pode ser Michael Jackson?”, respondeu a carioca. “Imaginei que muita gente já tivesse pedido isso... Mas, então, disseram que sim, que podia! Na hora, não acreditei”.
 
Quando, finalmente, o programa foi ao ar: sucesso. Tanto que, naquele ano, o episódio de “Versões” de Luiza foi o conteúdo mais reprisado pelo canal. “Depois disso, as pessoas passaram a me parar na rua, gente de todas as idades, e diziam que tinham visto. E, poxa, era TV a cabo...”, examina. Foi a partir daí que a artista identificou que sim, a apresentação tinha fôlego para ganhar os palcos.
 
“Eu tinha um show marcado, mas não sabia exatamente o que fazer, resolvi arriscar”. Para conceber a apresentação, teve a ajuda de seu tio, José Possi Neto. “Ele é um grande diretor de teatro musical, era ideal para o projeto”. 
 
Além disso, Luiza leva para os palcos a experiência de uma recente empreitada. A artista encarou o musical “Divas”, em 2016. “Eu acho que cantar é interpretar. É uma arte que, cantada ou falada, exige que você entregue seu corpo para as emoções”. No show, claro, a performance é um dos aspectos essenciais. Mas não há nada de caricato, garante. “Não faço uma imitação, mas alusão ao Michael”. 
 
Lembranças
 
BH foi uma das cidades escolhidas por Luiza para receber a apresentação. “Eu gosto muito de BH, gosto do sotaque, da comida, do público...”. Da cidade, ela ainda guarda a lembrança de um último encontro com o músico mineiro Vander Lee, morto no ano passado. “Tive dias memoráveis por aí”, diz.
 
Luiza, pois, está a mil. A cantora lança o single “Lembra” ainda nesta semana. O clipe, que gravou com o surfista Gabriel Medina, vai para o cinema no dia 13 de novembro. “Eu não tenho vontade de gravar um álbum, de verdade”, diz ela. “É um formato que está mudando... Então, prefiro lançar um single, um clipe, depois outro trabalho, até que, de repente, tenho um CD”, argumenta.
 
 
Who’s Bad?
Luiza Possi presta tributo a Michael Jackson. Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2244). Dia 28 (sábado), às 20h. R$ 120 (inteira).

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