ARTES CÊNICAS

O movimento dos 4 elementos 

Cia de Jazz Harmonia apresenta o espetáculo Elementais na próxima quarta (12), espetáculo também aborda os signos astrológicos

Por Alex Bessas
Publicado em 08 de abril de 2017 | 03:00
 
 
 
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A Cia. de Jazz Harmonia foi oficialmente criada há apenas dois anos, embora, sob a direção da coreógrafa Emaline Laia, o grupo já circulasse por festivais e concursos país afora desde 2004, então como Harmonia Cia de Dança. Seja como for, desde a sua fundação, seus bailarinos (hoje 25) não medem esforços para mostrar a que vieram. Para se ter uma ideia, o primeiro espetáculo – “Thymos” – esteve na programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança tanto em 2016 quanto no ano seguinte. 
 
Na próxima quarta (12), a Harmonia apresenta ao público sua mais nova aposta, o espetáculo “Elementais”. “Trata-se de uma concepção coreográfica inspirada nos quatro elementos: terra, água, ar e fogo”, explica Emaline, 38. “Além disso, inserimos características dos signos astrológicos”, acrescenta.
 
Como esperado, a estreia demandou tempo e disposição dos bailarinos, entre concepção e ensaios. Neste ponto, contou a favor o fato de os integrantes já se conhecerem há tanto tempo, bem como o empenho: três vezes por semana, eles se dispuseram a ensaiar quase três horas seguidas. “Aos sábados, especialmente, chegamos a fazer sete horas de ensaios”, revela a coreógrafa.
 
O esforço se justifica. Nas duas participações na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, a Cia de Jazz Harmonia conseguiu sensibilizar plateias com “Thymos”, nome grego que corresponde ao timo, órgão linfático situado próximo ao coração, e que é rodeado por órgãos vitais. O objetivo, agora, é repetir o feito – e lotar as 600 cadeiras do Teatro Bradesco.
 
Emaline detalha como cada elemento será transportado para o universo da dança. Enquanto “terra está mais ligado à ideia de força” e tem movimentos mais condensados, voltados para o chão, o ar “tem movimento suave, circular”, mais relacionado ao tronco, explica. A água, por sua vez, é representado pela “volatilidade da calmaria versus agitação”, recorrendo muito aos braços para transmitir essas sensações. Por sua vez, “o fogo age nas extremidades, na expectativa de emanar energia para a plateia”. 
 
 
Elementais
Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2244, Lourdes). Quarta (12), 20h. R$ 30.

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