Montenegro é um país novo: declarou sua independência da Sérvia em 2006 e se tornou, de lá para cá, parada de cruzeiros marítimos que navegam pelos Balcãs.
O nome origina da expressão eslava “crna gora”, que significa “montanha negra”, referência à cordilheira dos Balcãs que se estende do leste da Sérvia até o mar Negro.
Os venezianos, que dominaram a região nos séculos XIV e XV, se encarregaram de batizar o lugar de Montenegro.
Para o turista desavisado, Montenegro vem embalado pela deliciosa sensação de novidade, de descoberta.
Ao longo dos séculos, o país carrega as marcas de incontáveis dominações (gregos, romanos, bizantinos, eslavos, austro-húngaros, sérvios, otomanos e venezianos) até se tornar parte integrante da ex-república da Iugoslávia, em 1928, assim como a Croácia, Sérvia, Eslovênia e Bósnia.
Hoje, sua população é formada, em sua maioria, por montenegrinos e sérvios, além de bósnios, croatas e albaneses, estes últimos herança de quando fez parte da Albânia.
Montanhas
São cerca de 700 mil habitantes em um país muito pequeno (13.812 km²), montanhoso – 60% do território está acima de 1.000 m de altitude –, que só se abriu para o turismo mundial nos últimos cinco anos.
O país tem muitos atrativos, entre eles cinco parques nacionais. Mas, talvez, por influência da vizinha Croácia, o principal destino turístico nos Bálcãs, vem apostando no litoral para atrair visitantes com uma combinação de praias, montanhas, história e influências italianas. Até os anos 90, por causa da guerra, os turistas não chegavam ali.
Kotor
Os viajantes que empreendem roteiro pela Croácia geralmente param em Dubrovnik e, num bate e volta, numa viagem de três horas de ônibus, visitam a baía de Kotor, uma esplendorosa paisagem de fiordes e ilhas pontilhada por igrejas medievais e cidades amuralhadas que guardam as memórias da Idade Média.