Cidade

Gosto de interior com praia

Situada na Costa das Baleias, Prado é pacata, com casas coloridas e praias desertas

Por Paulo Campos
Publicado em 02 de agosto de 2014 | 03:00
 
 
 
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Embarco em Prado em um momento festivo, o dia de São Pedro (29 de junho), quando barcos rusticamente enfeitados com bandeirinhas, fitas e papel crepom para um concurso náutico salpicam o rio Jucuruçu, que nasce em Minas Gerais e corta a cidade desde o portal de entrada, na verdade, uma longa e estreita ponte que só permite a passagem de um veículo por vez.

A festividade religiosa revela uma Prado de pescadores, de gente humilde e hospitaleira, que sobrevive graças ao turismo, à pesca e ao comércio discreto, atividades que garantem a fama de cidade pacata, tranquila, especialmente na baixa temporada. Ao contrário do período de alta, quando recebe horas de turistas oriundos de Espírito Santo e Minas Gerais.

Peculiaridades

Prado, comenta o proprietário do único receptivo local, Luiz Antonio Almeida, da Prado Tour, tem “uma rua para ir e outra para vir”, a avenida 2 de Julho. De um lado e de outro da via pública, os casarios do século XIX receberam, há pouco tempo, mãos de tintas coloridas para servir de cartão-postal. É essa simplicidade que enche os olhos do visitante desavisado.

O centro nevrálgico de Prado, se é que se pode utilizar palavra tão pomposa, é o beco das Garrafas, ruela de pedras onde se concentra a maioria dos bons restaurantes. Ele está estrategicamente situado próximo à igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação e à praça Redonda.
Mais abaixo está a praça dos Eventos, onde ocorrem as principais festividades no município durante

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