SOCORRO EMERGENCIAL

Sobe para 336 o número de cidades em estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul

Dos 497 municípios do Estado, cerca de 67% estão em estado de calamidade pública por causa de temporais e enchentes

Por Manuel Marçal
Publicado em 06 de maio de 2024 | 11:01
 
 
 
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BRASÍLIA. O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 336 municípios do Rio Grande do Sul, impactados pelas fortes chuvas e enchentes que assolam a região desde a última semana. A portaria reconhecendo a situação de calamidade das cidades gaúchas foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).  

Na prática, o reconhecimento de estado de calamidade abre caminho para que as prefeituras consigam de forma mais célere os repasses de verbas federais. Além disso, possibilita uma menor burocracia administrativa para realizar compras e contratar serviços.  

Inicialmente, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, vinculado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, tinha publicado, ainda no domingo, portaria reconhecendo a situação de calamidade de 265 municípios. Depois, ainda na noite de domingo, foi publicado novo DOU extra, passando dos 265 para 336 cidades em estado de calamidade. 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), tinha declarado o estado de calamidade pública do Estado, depois da sequência de temporais, que alagou muitos municípios. Segundo último boletim da Defesa Civil do Estado, o número de mortos subiu para 83; há 111 pessoas desaparecidas e 276 pessoas feridas. 

Ao todo, 345 dos 496 municípios do Estado contabilizaram algum tipo de problema em decorrência das cheias e do temporal. Cerca de 850 mil pessoas foram afetadas.  

 

Lula foi até o Rio Grande do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao Rio Grande do Sul pela segunda vez em menos de uma semana. O petista estava acompanhado de 40 pessoas, sendo 18 autoridades.

 

Na lista estavam os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, e o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU).  

Na ocasião, o petista afirmou que o governo federal não poupará esforços materiais e humanos, nem recurso financeiros, para acolher as vítimas e recuperar o Estado. Já o governador Eduardo Leite disse que não é hora de apontar culpados. 

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