ELEIÇÃO

Com mais filiações de vereadores, MDB espera melhor desempenho nas urnas em 2024

Um dos vereadores com mandato que migrou para a legenda, Cleiton Xavier, ex-PMN, diz que a ida de Gabriel Azevedo para a legenda melhora o alcance de vereadores em regiões da cidade.

Por O TEMPO
Publicado em 02 de maio de 2024 | 10:59
 
 
 
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As filiações de vereadores que têm mandato e foram para o MDB na esteira da pré-candidatura do presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, aumentaram as expectativas de conquistar mais cadeiras na Casa. Com isso, a legenda espera fazer “de 3 a 4 vereadores” na próxima legislatura. A avaliação foi feita pelo vereador Cleiton Xavier em entrevista ao Café com Política da Rádio 91,7 FM O TEMPO. 

“Quando se lança um candidato que não tem nenhuma relevância, não faria nenhuma diferença para a chapa proporcional. Mas uma candidatura como a do Gabriel que, sem sombra de dúvidas, está disputando a eleição com chances reais de ganhar, isso influencia em toda a chapa proporcional”, afirma Cleiton Xavier. 

Além de Cleiton Xavier, os vereadores Loíde Gonçalves (ex-Podemos), Henrique Braga (ex-PSDB) e Sérgio Fernando (ex-PL), todos do grupo de apoio a Gabriel Azevedo, foram para o MDB após a filiação do presidente da Câmara na legenda. A legenda só havia feito uma única cadeira em 2020 com a vitória de Reinaldo Gomes “Preto Sacolão”, atualmente no Democracia Cristã. 

O partido vem oscilando no número de cadeiras conquistadas nas últimas três legislatura e, nesta última, perdeu musculatura. Em 2012, elegeu apenas o vereador Iran Barbosa. Já em 2016, em uma coligação com o PSC, conseguiu três vagas ocupadas pelo agora deputado Rafael Martins, pelo ex-vereador Autair Gomes, e por Reinaldo Gomes. Na corrida pelo Executivo, o MDB também disputou em 2016 a prefeitura da capital e ficou em terceiro lugar com o hoje presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

Para tentar se recolocar na disputa neste ano, o partido buscou candidatos que se posicionam ideologicamente entre a centro-esquerda, o centro e a direita, acompanhando a tendência da pré-candidatura de Gabriel Azevedo. Cleiton Azevedo se diz um candidato “de direita, policial e evangélico”, mas afirma que o partido tem tido candidatos com “uma grande mistura”. 

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