O Atlético vai enfrentar o Rosario Central na tarde desta terça-feira (7), no Gigante de Arroyito, sem a presença de torcedores no estádio. E o fato dividiu opniões entre os jogadores do Galo, que entrarão em campo às 19h (de Brasília), pela 4ª rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.
O zagueiro Igor Rabello, apesar de dizer que prefere jogar com a presença de torcida, reconheceu que a ausência de torcedores rosarinos deixa o clima do jogo mais ameno para os visitantes.
“Particularmente, eu gosto de torcida. Gosto de ambiente com torcida. Não importa se é a do adversário. Mas assim, claro que seria uma força para eles ter a torcida. Eles não vão ter. Então, fica mais… Como vou dizer… Um pouco mais tranquilo o ambiente para a gente jogar tranquilo”, comentou o defensor.
Já o atacante Hulk lamentou pelo que ele considera o que poderia ser um ambiente melhor.
“Eu gosto de jogar com torcida, mesmo que seja torcida adversária. A atmosfera é diferente, é melhor. Mas enfim, a concentração tem que estar a mil para a gente fazer um grande jogo e voltar com os três pontos, se Deus quiser”, opinou o atacante.
O Rosario foi punido com a ausência de torcida contra o Atlético devido aos incidentes violentos promovidos pelos torcedores do clube da casa, na estreia da Libertadores, contra o Peñarol.
Na ocasião, o lateral uruguaio Olivera levou uma pedrada no rosto e deixou o campo com um corte profundo. Além disso, os torcedores do Rosario arremessaram gradis em direção à torcida do Peñarol.
O lateral Guilherme Arana lamentou o episódio, mas considera a punição justa.
“Na questão de jogar sem torcida, é bom pela pressão que é jogar lá na Argentina. Mas também a gente sente um pouco, porque o futebol é do povo, é do público. Mas pelo que aconteceu, está mais que justo a torcida deles ter essa penalidade”, finalizou o lateral.