COMPORTAMENTO
Eu quero sexo!
Famosos pelo apelido de "come-quieto", mineiros desbancam homens de outras capitais e lideram pesquisa nacional sobre freqüência das relações sexuais; entre a mulherada, boa parte diz que só faz sexo com quem está realmente envolvida
O mineiro tem fama de "quieto", mas quando o assunto é sexo, isso parece mudar de figura. Pelo menos foi isso que revelou a pesquisa Mosaico Brasil, realizada pelo Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Pelo levantamento, o belo-horizontino tem mais relações sexuais por semana que os homens de outras regiões brasileiras. Se de um lado os mineiros são apontados como os mais "saidinhos", de outro o estudo revelou que a mineira é mais conservadora que as mulheres de outras capitais.
As belo-horizontinas são as que iniciam a vida sexual mais tarde - aos 19,5 anos em média.
Cerca de 30% das mulheres em Belo Horizonte disseram não fazer sexo se não estiverem emocionalmente envolvidas e são apontadas como as que mais se preocupam em não decepcionar o parceiro no ato sexual.
Os pesquisadores ouviram 8.237 pessoas (51,1% são homens) em dez capitais brasileiras entre abril e este mês.
Em Belo Horizonte, os homens declararam ter, por semana, 3,8 relações sexuais - número maior que a média nacional, de 3,1, e bem acima do revelado pelas mineiras, de 2,4.
Apesar de ser o "campeão" no sexo, o mineiro diz que quer mais. O ideal, segundo os entrevistados na capital mineira, seria ter oito relações por semana. Se dependesse das mineiras, essa média ficaria menor: 5,3 relações por semana.
A coordenadora da pesquisa, professora Carmita Abdo, disse ter se surpreendido com o resultado do levantamento, considerado por ela positivo para os mineiros.
No entanto, a coordenadora disse que apesar de encabeçar o ranking os mineiros ainda priorizam a família e fez um alerta: "A quantidade de sexo de um casal não revela precisamente um sexo com qualidade. Cada pessoa tem uma necessidade diferente."
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