O Atlético informou, no início da tarde desta segunda-feira (18), que vai protocolar uma reclamação na Ouvidoria da CBF. A diretoria cobra que sejam adotados os mesmos critérios de arbitragem, pediu acesso ao áudio do VAR na derrota para o Atlético-GO, protestou contra o árbitro Raphael Claus e pediu que não haja árbitros ou auxiliares do Rio de Janeiro em seus compromissos.
O clube divulgou a informação por meio de suas redes sociais e enviou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para se queixar da arbitragem.
De acordo com o clube, a nota é para "cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos. Na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, por exemplo, lances equivalentes de bola no braço, dentro da área, tiveram decisões completamente díspares (Chapecoense x Fortaleza; Palmeiras x Internacional; e Atlético-GO x Atlético)". O texto ainda tem o intuito de "cobrar acesso aos áudios do VAR, relativamente aos lances de pênaltis não marcados nas partidas Atlético-GO x Atlético; e Atletico x Santos".
Nota Oficial Arbitragem
— Atlético 😷 (@Atletico) October 18, 2021
O Atlético informa que vai protocolar, hoje, reclamação na Ouvidoria da CBF, nos seguintes termos:
1. Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos.
A diretoria atleticana diz ainda que tem a intenção de "protestar contra o árbitro Raphael Claus pela absoluta falta de critério, padrão e transparência nas decisões que tem tomado, em lances equivalentes. Tal conduta tem provocado estranhamento em relação ao referido árbitro que não marcou pênalti a favor do Galo no jogo Atlético-GO x Atletico e o fez, em lances idênticos, nos jogos Atlético x Fluminense, pela Copa do Brasil; e Santos x São Paulo, pelo Brasileirão.
Por fim, o clube diz que o ofício é para "apelar para o bom senso, solicitando à CBF que não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo. Registre-se que, dos últimos 16 jogos do Galo, 12 tiveram representantes da federação carioca nas funções de VAR, AVAR ou Observador do VAR".