Decisão

Coelho x Galo: Cadu Doné e Lélio Gustavo opinam quem pode desequilibrar na final

América e Atlético se enfrentam pelo primeiro jogo da final do Mineiro neste domingo, às 16h, na Arena Independência

Por Giovanna Pires
Publicado em 14 de maio de 2021 | 17:00
 
 
 
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De um lado, o Atlético com o melhor ataque do Campeonato Mineiro e a defesa menos vazada. Foram 27 gols marcados e oito sofridos, só que o América não fica para trás. Marcou 22 e levou 11. Os dois finalistas do Campeonato Mineiro fizeram as campanhas mais regulares do torneio, não à toa chegaram até a decisão, mas quem pode desequilibrar os dois jogos da final? Qual jogador pode fazer a diferença e definir as partidas? Os comentaristas do Super.FC, Cadu Doné e Lélio Gustavo opinam. 

Cadu Doné acredita em uma partida equilibrada. Duelam o pouco tempo de trabalho de Cuca no Galo contra a longeva passagem de Lisca no Coelho, mas o técnico atleticano reúne um elenco de estrelas, que podem decidir individualmente e a equipe americana aposta na coletividade do elenco. 

“No Galo, são tantas peças talentosas que fica difícil escolher aquela que carrega mais chance de decidir; sendo obrigado a eleger um destaque, ficaria com Nacho. O argentino possui um repertório descomunal. Participa das ações ofensivas o tempo todo, esbanjando uma classe para criar muito diferenciada. Para o alvinegro agredir, provavelmente terá de passar pelos pés do seu grande pensador, e por isso, ainda enxergo o craque ex-River Plate como o nome mais especial do elenco”, disse Cadu Doné. 

O meia argentino Nacho Fernández é quase unanimidade. Já chegou ao Galo com status de titular e conseguiu manter a vaga no meio-campo. Para o comentarista Lélio Gustavo, é Nacho que também pode desequilibrar a partida. 

“Pelo lado do Atlético é o Nacho Fernández. Indiscutivelmente é o jogador mais técnico da equipe e na última quinta-feira ele fez uma grande apresentação. É, com certeza, o líder técnico do Atlético”, afirmou Lélio Gustavo.

No América, apesar dos problemas extracampo do atacante Ademir, o jogador tem conseguido retomar os seus momentos de glória pelo Coelho. Por isso, se for titular na partida, pode ser o destaque do jogo, na opinião de Lélio Gustavo. “Do lado do América, quem pode desequilibrar, caso inicie o jogo, é o Ademir. Se ele não começar o jogo, é o Rodolfo”, disse o comentarista. 

“Vou me basear na regularidade; a solidez, a confiabilidade de Juninho impressionam. O veterano – que corre como garoto – é o pulmão, o motorzinho da engrenagem alviverde. Pela direita, ou pelo centro, quase sempre funciona como um termômetro para o sucesso do todo. De quebra, além de tomar conta do meio-campo, Juninho vira e mexe entra na área para fazer gols. Se o segredo do América ancora-se no afinamento do seu conjunto, seu capitão surge como símbolo destas virtudes no âmbito estratégico”, explicou Cadu.


 

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