O clássico entre Cruzeiro e Atlético foi explosivo dentro e fora de campo. Se no gramado os jogadores incendiaram o jogo, fora dele cruzeirenses e atleticanos causaram vários tumultos por uso de bombas e foguetes.
De acordo Polícia Militar foram apreendidos 22 foguetes, um sinalizador, duas bombas garrafão e um soco inglês, que estavam com membros da torcida Galoucura. Seis foguetes, duas bombas, o sinalizador e o soco inglês foram apreendidos dentro do Mineirão.
Ainda de acordo com a PM, até 19h20 deste domingo, 11 ocorrências foram registradas pelos militares, dentre essas envolvendo a de um menor que tinha a posse de um soco inglês. Extorsão, furto, desobediência, incitação à violência e uso de sinalizador tiveram um boletim registrado cada. Além desses, duas provocações de tumulto e dois casos de desacato também foram confirmadas.
Onze pessoas foram conduzidas ao juizado especial do Mineirão, dois cruzeirenses e nove atleticanos. Os torcedores da Raposa detidos por desacato e os atleticanos por uso ou porte de explosivos.
A PM diz ainda que a entrada de artefatos explosivos acontece por falhas na segurança privada do Mineirão. A Minas Arena rebate tais críticas e afirma que os militares revistaram os atleticanos na sede da maior organizada do clube e, mesmo assim, não impediram que os torcedores aparecessem com bombas no estádio.
Justiça. De acordo com informações da Federação Mineira de Futebol, o árbitro Marcelo de Lima Henrique relatará em súmula uso de bombas por ambas as torcidas no clássico. E que precisou paralisar o jogo por causa dos desvios de conduta cometidos pelos torcedores.
Em conversa informal com um dos advogados do Atlético, tanto o Cruzeiro quanto o Galo poderão ser denunciados pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva pelas bombas que atrapalharam o espetáculo deste domingo.