A questão dos ingressos para a final da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Atlético segue rodeado de polêmicas. Desta vez, o imbróglio envolve o clube celeste e a Polícia Militar. Visando a questão da segurança, a PM pediu à Raposa que feche o setor 344 do Gigante da Pampulha, área que servirá como espaço de isolamento entre as torcidas.
Os cruzeirenses, porém, não aceitaram o pedido da PM e querem que a interdição seja feita no setor da torcida adversária. “A Polícia pediu e nós não aceitamos. Se eles quiserem isolar um setor, que seja na torcida do Atlético”, disse o diretor de tecnologia da informação celeste, Aristóteles Lorêdo.
No entanto, a decisão sobre a aceitação ou não da solicitação feita pelos militares sairá do presidente Gilvan De Pinho Tavares. “A última palavra é do presidente. Vamos nos reunir com ele, na manhã desta sexta-feira, para que ele decida o que será feito”, afirmou Lorêdo. Enquanto o mandatário não bate o martelo, o clube decidiu cancelar a venda de ingressos do setor.
Caso o setor seja mesmo interditado, o diretor afirmou que a Raposa não terá problemas pelo fato de já ter comercializado ingressos do local. “Se preciso, nós conseguimos remanejar esses torcedores porque temos uma folga em outro setor. Mas tem torcedor que é sócio e quer ficar nesse lugar em específico. Aí (se for remanejado) ficará com raiva, e com razão”, concluiu.