Cruzeiro: desafio de Mozart é encontrar o melhor esquema em meio às pressões

O empate contra o Goiás por 1 a 1 na noite de sábado (12), no Mineirão, em jogo disputado pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, marcou não só o primeiro ponto conquistado pela Raposa no torneio, mas também a estreia do treinador Mozart, que analisou com otimismo o resultado em entrevista coletiva após a partida: “Vejo o copo meio cheio. Não é fácil jogar contra uma equipe que marca bem, que baixa as linhas e marca com oito, nove jogadores. Conseguimos buscar o empate e construímos outras chances de gol. O Tadeu (goleiro do Goiás) fez duas grandes defesas. Eu, mais do que ninguém, queria vencer, mas valeu o espírito da equipe”.

Há apenas três dias na Toca II, Mozart falou também sobre a necessidade de corrigir os erros do time e encontrar o melhor esquema tático para que o Cruzeiro volte a vencer. Por ora, a Raposa ocupa a última posição na tabela da Série B. O grande desafio para ele é chegar ao padrão de jogo com tão pouco tempo de trabalho e em um momento tenso vivido pelo clube tanto dentro quando fora das quatro linhas. “Rapidamente, mesmo com poucas sessões de treinamento, tenho que encontrar a melhor forma de jogar. Aos poucos, treino a treino, conhecendo melhor individualmente os jogadores, vou aproveitar os jogos para definir o esquema. A responsabilidade de encontrar o melhor sistema de jogo é minha. Com uma sessão de treino é muito difícil, mas acredito que com dois ou três jogos a gente consiga”, ponderou o treinador da Raposa. 

Questionado se pretende contar com o meia Giovanni, que voltou ao clube celeste após pedido do próprio Mozart, já para as próximas partidas, o treinador foi enfático: “Com certeza, tanto é que pedimos para ele voltar. Ele joga bem com a bola nas costas da defesa adversária, tem bom chute de média e longa distância. Talvez isso tenha faltado no jogo contra o Goiás.