O volante Pierre é o típico marcador, que joga à frente da defesa, como um "cão de guarda". O estilo foi importante na Copa Libertadores de 2013, por exemplo. Mas, no ano seguinte, além de sofrer com as lesões, o jogador ainda cedeu lugar para Rafael Carioca, que tem as características de ser mais técnico, de sair para o jogo.
Na corrida para recuperar a vaga no time do técnico Levir Culpi, Pierre acredita que o seu jeito de jogar não o coloca em desvantagem em relação aos concorrentes pela titularidade.
"Existe a característica do atleta. Sempre me destaquei pela grande marcação, pela qualidade no passe. Claro que a gente tenta aprimorar algumas deficiências. É estar preparado para a oportunidade pintar mais uma vez", afirmou o volante.
Pierre também admite que precisa melhorar, mas se vê apto a buscar um lugar entre os 11 titulares.
"Nunca é demais melhorar. Sempre buscar aprimorar. O futebol não para no tempo, evolui. Em relação à capacidade, eu tenho sim. Não é a toa que fiz 170 jogos, com títulos conquistados. Estou trabalhando, mas respeitando a decisão do treinador. Temos que trabalhar porque temos várias competições. Quando a oportunidade aparecer, é dar conta do recado, mais uma vez", completou.