Após ser criticada por diversos veículos de imprensa, a equipe russa Marussia negou, nesta quarta-feira, que teria ordenado ao piloto francês Jules Bianchi a ir mais rápido durante a bandeirada amarela no GP do Japão, em Suzuka. Na 43ª volta do circuito, o piloto de 25 anos bateu forte contra o trator que retirava a Sauber de Adrian Sutil, que havia deixado a prova na volta anterior.
Sobre o fato, a escuderia russa se pronunciou através do seu site oficial e se mostrou “indignada” com as acusações. “A Marussia F1 Team está chocada e irritada com essas alegações. Em um momento em que o seu condutor está gravemente doente no hospital, a equipe deixou claro que a sua maior prioridade é a dar apoio a Jules e sua família, que está angustiada em ter de responder aos rumores profundamente perturbadores e imprecisos em relação às circunstâncias do acidente de Jules”, publicou a escuderia.
A Marussia alega que essas informações são falsas, mas que a equipe não tem outra alternativa senão contestar os boatos. “Jules se desacelerou sob a bandeira amarela. Isso é um fato irrefutável, como comprovado pelos dados de telemetria, que a equipe tem proporcionado à FIA”, esclareceu a escuderia.
Segundo a Marussia, o diretor de corrida da FIA, Charlie Whiting, confirmou que a equipe forneceu esses dados e que ele próprio já havia os examinado e que Jules havia desacelerado no momento do acidente.
Ainda, a equipe também informou que uma cópia do áudio das conversas de rádio entre Jules e os engenheiros foram fornecidas a FIA. “É bastante claro a partir da transmissão e da transcrição que em nenhum momento durante o período que antecedeu ao acidente, que a equipe ordenou a Jules dirigir mais rápido ou fez quaisquer comentários, sugerindo que ele deveria fazê-lo”, concluiu a escuderia em seu comunicado oficial.
Jules Bianchi permanece internado no Hospital de Yokkaichi, no Japão. O último boletim, divulgado nessa terça-feira, aponta que o estado de saúde do francês é crítico, mas estável.