Na tentativa de resgatar os tempos áureos, diversas alternativas têm sido testadas na Fórmula 1. Mudanças no regulamento, por exemplo, que estimulem a competitividade entre pilotos e escuderias estão sendo implementadas. Mas o tetracampeão Alain Prost sugere uma outra saída.
O jornal La Repubblica perguntou a Prost o que ele faria, caso assumisse o controle da categoria e ele foi comentando sobre o valor dos ingressos.
“Eu abaixaria os preços. No momento [o que é cobrado] não faz sentido. Porque com arquibancadas vazias, tudo morre”, afirmou.
Fato é que os preços variam conforme a localização do circuito da corrida. Na Malásia, por exemplo, as entradas custam 60 dólares ao passo que, em Mônaco ou Abu Dhabi, o ingresso mais barato não custa menos que 250 dólares. No Brasil, já existe a promessa de revisão dos valores, mas a entrada mais em conta custava, aproximadamente, R$ 500.
Prost concorda, porém, que as estratégias exigem um pouco mais de estudo, como afirmou o atual diretor da área técnica Ross Brawn.
"Concordo com Ross Brawn que precisamos de um projeto para quatro ou cinco anos, mirando em reformas estruturais e várias áreas: técnica, regulamento e comunicação.", comentou.