Ronaldinho Gaúcho está em fase final de acerto com o PEN (Partido Ecológico Nacional), e futuro Patriota, para oficializar sua candidatura ao Senado por Minas Gerais em 2018. As conversas acontecem com o vice-presidente do partido, Gutemberg Fonseca. No entanto, a candidatura de Ronaldinho ainda depende da solução de uma briga interna dentro do PEN em Minas Gerais, contenda essa que também preocuparia Jair Bolsonaro, um dos padrinhos políticos do ex-jogador do Atlético.
Fontes ligadas à campanha de Bolsonaro em Minas desmentem a informação, e alegam que a notícia da briga interna teria sido plantada pelo empresário do ex-atacante Somália, que seria um possível segundo suplente de Ronaldinho na corrida pelo Senado. Uma nota oficial sobre o caso será divulgada no início da tarde desta quinta-feira.
Aparte explica o imbróglio
Antes comandado pelo deputado estadual Fred Costa, o partido sofreu uma reviravolta quando, a mando da direção nacional, a nova diretoria, ligada ao deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PR), assumiu o controle da legenda no Estado. Os antigos diretores entraram com uma ação cautelar na Justiça Eleitoral para impedir a mudança. A informação foi trazida pela coluna Aparte, de O TEMPO, no início deste mês.
Além de complicar a situação de Ronaldinho, o impasse no partido também afeta Jair Bolsonaro. Interlocutores ligados ao presidenciável têm demonstrado preocupação com o cenário – Minas possui o segundo maior colégio eleitoral do país e tem sido colocado como uma das prioridades pela equipe de Bolsonaro.
(última atualização às 11h57)