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Doping

Já no país, nadadores russos são excluídos das Olimpíadas

Sete atletas foram punidos por terem o nome do relatório McLaren ou por casos antigos

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Velocista Vlad Morozov, forte rival de Fratus nos 50 m, não poderá nadar
PUBLICADO EM 26/07/16 - 03h00

SÃO CAETANO DO SUL. Nikita Lobintsev já está no Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio, treinando diariamente em São Caetano do Sul (SP), mas não poderá participar da competição. O nadador é um dos sete russos vetados nessa segunda-feira (25) pela Federação Internacional de Natação (Fina). Quatro deles, incluindo a medalhista olímpica Yulia Efimova, foram barrados por terem histórico de doping. Outros três, entre eles Lobintsev e o velocista Vladmir Morozov, forte rival de Bruno Fratus, foram punidos por seus nomes constarem no chamado relatório McLaren.

No domingo, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu barrar do Rio-2016 todos os atletas russos que foram suspensos por doping ao longo da carreira. Além disso, jogou para cada federação internacional esportiva a decisão sobre vetar a participação de atletas russos individualmente.

Com a carta branca na mão, a Fina afirmou que a exata implicação da Federação Russa de Natação no relatório independente da Agência Mundial Antidoping (Wada) ainda precisa ser esclarecido.

Por enquanto, a Fina decidiu declarar inelegíveis os atletas cujas amostras antidoping constam no relatório do advogado canadense Richard McLaren. Isso exclui da Olimpíada os nadadores Nikita Lobintsev (prata em Pequim e bronze em Londres no revezamento 4x200 m livre), Daria Ustinova (bronze no Mundial de 2013 no 4x100 m medley) e Vlad Morozov.

O velocista ganhou a prata nos 50 m livre no Mundial de 2013 e ganhou o bronze com o 4x100 m livre da Rússia nos Jogos de Londres. Ele é considerado um dos principais rivais de Bruno Fratus por uma medalha nos 50 m livre no Rio e de Marcelo Chierhini nos 100 m livre.

Em face ao veto a atletas russos já punidos por infração antidoping, foram vetados Anastasias Krapivina (da maratona aquática), Natalia Lovtsova e Mikhail Dovgalyuk, além de Efimova.

Isinbaieva apelará outra vez

Moscou, Rússia. Após ser impedida de competir nos Jogos Olímpicos do Rio, a atleta russa do salto com vara Ielena Isinbaieva irá recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos. A afirmação é do técnico da atleta, Ievgeni Troshimov, em entrevista à agência russa de notícias R-Sport.

“Lena (apelido de Isinbaieva) apelará para a Corte Europeia de Direitos Humanos, porque a decisão é imprópria para ela e para todo time”, afirmou Troshimov. “Mas, acima de tudo, ela ficou surpresa com a (fraca) resposta de nossos líderes.”

A 11 dias da abertura da Olimpíada, no entanto, a reversão da medida é classificada como pouco provável. O ministro dos Esportes da Rússia, Vitali Mutko, já havia afirmado que os atletas “talvez devessem ir à uma corte civil”, mesmo que a punição não seja revertida a tempo.

Liberação no tiro e no tênis

Nessa segunda-feira (25) a Federação Internacional de Tiro com Arco afirmou que permitirá a participação da Rússia. “O conselho avaliou os critérios estabelecidos pelo COI e confirmou estar satisfeito com a participação dos três atletas russos elegíveis para os Jogos Olímpicos do Rio”, afirmou. A Federação Internacional de Tênis também já anunciou que os oito atletas russos inscritos na modalidade poderão participar.

Wada critica veredito do COI

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) afirmou nessa segunda-feira (25) que está desapontada com a decisão Comitê Olímpico Internacional (COI), que definiu não banir por completo a Rússia dos Jogos do Rio. O comitê executivo da Wada havia recomendado que nenhum atleta russo, de qualquer modalidade disputasse os Jogos, após o relatório da comissão independente apontar participação ativa do governo do país em casos de doping.

COB diz que já esperava decisão

A decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de não banir a Rússia dos Jogos do Rio “já era esperada” pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Na avaliação da entidade, “seria muito difícil punir 400 atletas em função de problemas com 10 ou 15”. O comitê brasileiro avaliou ainda que a Rússia já foi punida ao ser proibida de sediar novas competições. Já outros comitês olímpicos nacionais, como o norte-americano, lamentaram a decisão do COI. 

Rádio Super

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