Certamente, o Red Bull Cliff Diving, campeonato mundial de salto em penhasco, não estaria no lugar que ocupa hoje se não fosse por Orlando Duque. O colombiano de 42 anos é uma das maiores lendas do evento, que terá a etapa de abertura neste sábado, em Inis Mór, na Irlanda. Esta será apenas a primeira de seis etapas do torneio, que terminará em outubro, no Chile.
Duque é muito mais do que um simples participante, responsável por alguns dos melhores resultados na história da competição. Foi graças à sua iniciativa que o Red Bull Cliff Diving deixou de ter apenas uma etapa por ano, em 1997, para ter uma sequência de disputas entre os mergulhadores, que precisam desafiar o medo, o vento e os olhares de milhares de pessoas a 27 m de altura. A mudança significativa apareceu em 2013, quando o torneio deixou de ter apenas uma etapa por ano.
“Sabíamos que era uma modalidade que tinha muito para crescer. Não era muito legal quando precisávamos esperar um ano inteiro para voltar a competir neste evento. Além disso, nem sempre os atletas chegavam bem preparados e no seu melhor dia. Alguns ficavam fora por conta de lesões e tinham que esperar um longo tempo para voltar. Com mais etapas, tornou-se um campeonato mais completo. Criamos um formato consistente e frequente, que premia o atleta que for mais regular durante a temporada”, sinaliza Duque, campeão em 2005 e 2008.
Duque sabe bem da sua representatividade para o crescimento do esporte, que o acompanha desde a primeira década de vida. “Comecei a saltar com apenas 10 anos e trabalhei por muitos anos para contribuir na evolução desta modalidade. É muito bom ver o que se tornou o Red Bull Cliff Diving, sendo incluído no calendário da Federação Internacional de Natação (Fina). Isso colocou o salto de penhasco em uma evidência ainda maior e me sinto feliz de ver tudo isso acontecendo”, aponta.
Em 2013, no primeiro ano do Mundial da Fina, Duque levou o título, tendo obtido outros resultados de destaque, como o terceiro lugar geral na Copa do Mundo e o título desta mesma competição nos anos de 2014 e 2015. “O salto em penhasco foi e será minha vida. Mesmo depois que me aposentar continuarei envolvido de alguma forma. É um esporte espetacular que me proporciona os melhores sentimentos”, revela.
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Colombiano leva salto em penhasco para outro patamar
Orlando Duque ajudou a na evolução do campeonato mundial da modalidade
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