A última etapa do Red Bull Cliff Diving fará com que os atletas busquem o melhor do seu estado físico, técnico e também psicológico. O Mundial de salto em penhasco chega à decisão, neste sábado, nas Cachoeiras Riñinahue, em Lago Ranco, no Chile, aos pés das montanhas andinas. O campeão sai a partir das 16h15 (horário de Brasília) e tudo poderá ser acompanhado ao vivo pelo www.redbullcliffdiving.com.
As condições do locam testarão os participantes, que precisarão superar condições que não apareceram com frequência nas outras cinco etapas. A começar pela baixa temperatura da água, que deve estar na casa dos 10 graus.
Para quem está mais acostumado com o frio, aparece a chance de tirar proveito da situação para conseguir um bom resultado. “Quando você entra pela primeira vez, é um choque. Depois, a gente já sabe pelo que esperar”, destaca o inglês Blake Aldridge, que foi campeão de uma etapa, pela primeira vez, recentemente, no Texas (EUA). A terceira posição na classificação geral o deixa com chances de um título inédito.
“Vi muita gente reclamando sobre esse frio glacial e até sobre o barulho que as quedas fazem, podendo tirar a concentração. Esse incômodo para os adversários me dá confiança de saber que esta pode ser a minha oportunidade de ir lá em cima, me encher de confiança e me aproveitar da preocupação que está na cabeça deles”, revela. Enquanto os homens saltam de 27 metros, as mulheres encaram saltos de 20m.
Precisando de concentração total para fazer saltos perfeitos, os atletas precisam tentar ignorar o forte barulho das quedas das cachoeiras para ter o melhor desempenho possível.
“É um pouco difícil estar ao lado de uma cachoeira no momento dos saltos. Para que eu possa ir bem, o silêncio ajuda, consigo ouvir o vento. Se aparece algum som neste processo, não posso fazer isso da mesma forma. Sabendo disso, escolhi saltos mais fáceis para esta competição”, admite o norte-americano Steven Loblue.
A sexta-feira será de treinos para os atletas, que terão, no dia seguinte, a hora decisiva para conseguir os melhores resultados. A liderança no masculino é do inglês Gary Hunt, hexacampeão do mundo. No feminino, a australiana Rhiannan Iffland, atual campeã do circuito e também da modalidade no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, pode conquistar o bi.
*Repórter viajou a convite da organização