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Rio 2016

Para começar,  que venham  as bicampeãs 

Técnico da seleção feminina de handebol, o dinamarquês Morten Soubak opta por chave que tem pelo caminho a Noruega, que foi ouro em Pequim (2008) e em Londres (2012)

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PUBLICADO EM 30/04/16 - 03h00

O handebol tem um formato peculiar de sorteio nos Jogos Olímpicos. Depois de os grupos serem formados, o dono da casa tem o direito de escolher em qual das duas chaves quer entrar. Em busca de uma inédita medalha olímpica, o técnico da seleção brasileira feminina não teve dúvidas. Escolheu o grupo que contém a bicampeã olímpica Noruega, todos os demais times que foram ao pódio em Londres 2012 e a Romênia, algoz do Brasil nas oitavas de final do Mundial do ano passado.

A modalidade promete ser a com disputa mais parelha pelo pódio, uma vez que dez dos 12 times têm condições reais de chegar à final. As exceções são Angola e Argentina, que ficaram, respectivamente, no Grupo A (do Brasil) e no B. De resto, são oito europeus, a Coreia do Sul (medalhista em seis das oito edições olímpicas do handebol feminino) e o Brasil.

Soubak escolheu que a seleção brasileira, campeã mundial em 2013, ficasse na chave que já tinha Noruega (bicampeã olímpica e atual campeã mundial), Romênia (algoz do Brasil no Mundial de 2015, quando foi bronze), Montenegro (prata em Londres 2012) e Espanha (vice-campeã europeia em 2014 e bronze em Londres 2012).

Dessas cinco potências, uma nem sequer vai passar às quartas de final. O Grupo B também tem cinco concorrentes por quatro vagas: Holanda (vice campeã mundial em 2015), Rússia (tri no Mundial de 2005 a 2009), Suécia (bronze no Europeu de 2014), França (prata nos Mundiais de 2009 e 2011) e Coreia do Sul, além da Argentina.

“Não tenho mais motivos para escolher o lado A do que o lado B. O nível de cada equipe é tão alto que vai ser o dia que vai definir quem vai ganhar. Vamos ver uma Olimpíada que acaba sendo como o Mundial que vimos em 2015. Não foi porque queria jogar com um ou outro”, afirmou Morten.

MASCULINO. Já o técnico Jordi Ribera foi pelo caminho oposto, uma vez que, entre os homens, o Brasil não está entre os candidatos ao pódio e deve brigar para chegar às quartas de final. O treinador evitou o Grupo A, com França e Catar, e foi para o Grupo B.

Assim, o Brasil vai jogar diante de Polônia (bronze no Mundial de 2015), Eslovênia (quarta colocada no Mundial de 2013), Suécia (prata em Londres 2012 e em outras três edições dos Jogos), Alemanha (campeã europeia em janeiro) e Egito.

Procuram-se atletas olímpicos

Rio de Janeiro
. O revezamento da tocha olímpica pelo Brasil começa na próxima terça-feira, mas o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 ainda está à procura de atletas e ex-atletas que tenham competido pelo Brasil em edições anteriores para que eles também tenham a honra de participar do revezamento.

Pelas contagens da historiadora Katia Rubio, são 1.796 atletas olímpicos brasileiros, sendo que 1.478 deles estão vivos. Há cerca de 12 mil vagas para condutores.

Após participar da cerimônia do acendimento da tocha em Olímpia, na Grécia, Kátia iniciou uma campanha cobrando que todos os atletas olímpicos brasileiros (que ela listou no “Almanaque Atletas Olímpicos Brasileiros”, lançado no ano passado) tivessem a oportunidade de participar do revezamento.

A campanha ganhou peso nas redes sociais, compartilhada por pós-atletas (como ela chama) como Bruno Prada e André Heller, e chegou ao Comitê Rio 2016. O órgão argumentou que não tem o contato atualizado de todos e lançou uma campanha para encontrá-los, pelo endereço de e-mail internet@rio2016.com.

Futebol feminino

O técnico Vadão começou a montar nesta sexta a seleção brasileira feminina de futebol que disputará os Jogos Olímpicos do Rio. Dois dias depois do fim da segunda fase do Campeonato Brasileiro, ele convocou sete jogadoras de clubes que estão eliminados da competição. O destaque entre as lembradas é a volante Formiga, que caminha para sua sexta Olimpíada. Voltam à seleção a zagueira Tayla, a lateral Rilany (ambas do Iranduba-AM), a zagueira Bruna Benitez, a goleira Bárbara (estavam no Foz Cataratas), a atacante Rafaela Travalão e a goleira Letícia (caíram com o
Corinthians). Outras sete jogadoras da seleção permanente ainda seguem na competição. Vadão treina o grupo de 2 a 14 de maio na Granja Comary.

Ginástica artística

Após falhar em suas apresentações no solo e na trave no Pré-Olímpico, há duas semanas, Carolyne Pedro, a caçula da seleção brasileira de ginástica artística, conseguiu se classificar para a final desses dois aparelhos na etapa de Osijek (Croácia) da Copa do Mundo, nesta sexta. Na quinta, já havia se classificado também nas barras assimétricas. Assim como na véspera, nesta sexta Carolyne também não teve uma atuação de encher os olhos, mas fez o suficiente para ir à final com a sétima melhor nota em ambos os aparelhos. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) está usando essa etapa em Osijek para testar alguns ginastas que não são favoritos, mas correm por fora para estar entre os cinco convocados das equipes masculina e feminina para os Jogos do Rio.

Vela

As mulheres da equipe olímpica de vela estão fazendo bonito na forte etapa de Hyères (França) da Copa do Mundo da modalidade. Após o terceiro dos quatro dias de regatas classificatórias, Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan ocupam a liderança da classe 470 feminina. Enquanto isso, Martine Grael/Kahena Kunze estão em terceiro na 49erFX. Nesta sexta, a 470 feminina teve apenas uma regata. A dupla brasileira ficou em segundo e, com 14 pontos perdidos, tomou a liderança de Hannah Mills/Saskia Clark, da Grã-Bretanha, que agora aparecem com 15. Hoje, serão disputadas mais três regatas, classificando para a medal race, no domingo. Na 49erFX, já foram disputadas oito regatas. Nesta sexta, Martine e Kahena subiram do quarto para o terceiro lugar. 

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