O Cruzeiro chegou ontem à Vila Belmiro contabilizando um bom começo de Campeonato Brasileiro. Vinha de uma vitória e um empate e na expectativa de voltar ao G-6 depois de duas temporadas longe das primeiras posições. Para isso, o time precisava vencer o Santos, adversário que não batia desde de outubro de 2014, pelas semifinais da Copa do Brasil.
Mas a Raposa conseguiu o feito, arrancou a vitória por um 1 a 0 sobre o Peixe e voltou para Belo Horizonte com os três pontos. Com sete pontos, a equipe celeste divide a liderança com o Corinthians. A última vez em que a Raposa esteve no topo foi na conquista do título de 2014. No entanto, no momento, o Timão leva vantagem por ter levado menos cartões amarelos.
O Santos buscou muito o atacante Bruno Henrique, que deu trabalho ao volante Romero, responsável por sua marcação. O momento de maior perigo para o Cruzeiro na etapa, aliás, saiu dos pés dele: um contra-ataque rápido aos 32 min até ficar cara a cara com Fábio e finalizar forte com o pé esquerdo. O alívio celeste veio de uma bela defesa do goleiro, que jogou a bola pra escanteio. O time mineiro também teve boas oportunidades no ataque, demonstrando que o aperto continuaria no segundo tempo.
Essa suposição se confirmou logo no início da etapa final, que começou quente. Já aos três minutos, após cruzamento de Hernándes a bola bateu em Caicedo dentro da área. A torcida santista pediu pênalti por toque de braço, mas o árbitro mandou seguir. Logo em seguida o atacante Copete deu uma tesoura por trás em Arrascaeta.
Os jogadores do Cruzeiro pediram vermelho e o meio-campo uruguaio teve que ser substituído por Thiago Neves, por conta das dores, mas o juiz deu cartão amarelo. O zagueiro Léo foi pra cima de Copete e acabou levando amarelo também.
A partida seguiu lá e cá mas o placar continuou 0 a 0. Aos 31 min houve nova chance perigosa, dessa vez para os visitantes, mas Thiago Neves também perde a chance. A jogada terminou em falta perigosa na entrada da área do lateral santista Victor Ferraz, cobrada pelo próprio Thiago, que mais uma vez não conseguiu fazer o gol.
O Cruzeiro continuou fazendo pressão, até que finalmente o camisa 30 conseguiu lançar a bola para dentro da rede, após receber passe de Ábila, aos 37 min.