Diante de um adversário tão poderoso, erros em excesso não são perdoados. A velha máxima do vôlei foi sentida na pele pelo Sada Cruzeiro, neste sábado, contra o Zenit Kazan (RUS) pela semifinal do Mundial de clubes.
Diferente do que aconteceu nos dois últimos jogos, quando venceu garantindo sua classificação para a Cracóvia, o time celeste mostrou um rendimento abaixo do que pode e parou em Leon em companhia no caminho rumo à decisão. A derrota de 3 a 0 fará o time celeste brigar pelo bronze, neste domingo, às 14h30 (horário de Brasília) contra quem perder do jogo entre Belchatow (POL) e Lube Civitanova (ITA).
“Nosso jogo não saiu bem, cometemos muitos erros contra um time forte. Eles sacaram bem. Quando se tem tantas falhas diante de um oponente de qualidade, fica difícil. Estivemos sempre atrás no placar, isso facilitou o jogo deles”, comenta o ponta Leal.
Os altos e baixos foram determinantes para que o tetracampeonato ficasse pelo caminho. Quem vencer o Mundial, neste domingo, levará a taça para casa pela primeira vez na sua história. “Colocamos o coração e a técnica em cada bola, mas não foi suficiente. Eles foram bem demais no saque, isso faz a diferença em jogos de alto nível. Ficou difícil segurar o saque e rodar bolas o tempo todo, o bloqueio deles esteve montado. Agora é pensar no jogo de amanhã”, afirmou o central Isac.
* repórter viajou a convite da FIVB