Acompanhe o debate de presidenciáveis em tempo real

Interrompemos agora a transmissão e comentário do segundo debate presidencial neste 2º turno. Esperamos que tenha sido útil ao nosso leitor! Boa noite :)

Veja o momento em que Dilma se sente mal:

Perdeu o debate? CLIQUE AQUI para ler o resumo de todo o debate, com análise de Ricardo Corrêa.

Dilma Rousseff: Considero que é muito importante que o Brasil olhe essas propostas. Meu projeto é de desenvolvimento do país, de distribuição de renda e garantindo um salto no Brasil, centrado basicamente na educação. É inequívoco que estamos em situação muito melhor do que estivemos anos atrás quando estava no governo o pessoal do PSDB.

Nesse momento, a presidente disse que sua pressão caiu. "Não estou me sentindo bem. Minha pressão caiu." Ela teve que se sentar e ofereceram água para ela.

Depois do debate, os dois candidatos deram entrevista a jornalistas do SBT.

Aécio Neves: Minha candidatura olha o futuro, minha adversária só olha pro passado. Ouvimos hoje coisas absurdas, a presidente disse que a inflação e a criminalidade estão sob controle. Eu acho que nada está bom.

"Houve vencedor?" Cabe ao telespectador definir isso. Espero é vencer no dia 26. Espero falar a verdade sempre, pra combater a mentira.

Dilma Rousseff (PT) faz as considerações finais:

"Ao contrário do que ocorria no passado, quando governo de elites só via as elites, hoje meu governo olha pra todo o povo. O Brasil está mudando pra melhor. Acredito que o povo brasileiro hoje tem alternativas que nunca teve antes. No que se refere a emprego, a oportunidades de estudo e educação, à construção de uma vida melhor. Vivemos um momento muito especial, em que a crise internacional afeta a economia brasileira, mas nós saímos dessa crise e enfrentamos ela garantindo emprego e renda, e lutando sistematicamente pra que o Brasil fique melhor. Se eleita, quero garantir a todos os brasileiros educação de qualidade, saúde de qualidade e manter nessa trajetória de distribuição de renda, que melhora a vida de todos."

Aécio Neves (PSDB) faz suas considerações finais:

"Quero sim ser presidente e me preparei pra isso porque o Brasil não pode mais viver 4 anos de tamanho desgoverno. Para combater a inflação e não para me conformar com ela. Pra enfrentar a criminalidade e não transferir a responsabilidade. Não para dividir o Brasil entre nós e eles, quero ser o presidente da integração nacional, da integração do Nordeste, que não trate o adversário como inimigo a ser combatido, que respeite a verdade. Se amanhã tiver outra disputa, eu posso permitir a meus adversários falarem de suas propostas. Não é possível perder tanto tempo com ofensas. A sra. receberá sempre um olhar altivo, de um homem de bem, honrado, pronto pra dar aos brasileiros um destino melhor do que estão tendo."

Termina o debate.

Aécio: A sra., no último debate do primeiro turno, disse "Não acredito que tenha alguém acima da corrupção (...) Todo mundo pode cometer corrupção." É isso que a presidente da República tem a ensinar aos brasileiros?

Dilma: Sabe o que o sr. faz? Manipula palavras. Me estarrece que o sr. se acha acima de qualquer crítica ou avaliação. O sr. diz que se te atacar está atacando Minas. Essaé uma mentira, porque Minas não é o sr. É errado sim colocar e pegar um aeroporto privado, feito com dinheiro público, na fazenda de um tio. Querendo ou não falar disso, é errado. Não se faz isso, é feio. Ninguém está acima de qualquer coisa. O que temos de ser é virtuosos, mas ninguém tem atestado de virtuosidade. temos que, como homens e mulheres públicos, provar a cada dia que temos respeito pela coisa pública, que não mexemos com dinheiro público em nosso benefício ou de parentes nossos, só usar dinheiro público pelo povo brasileiro. É o critério republicano. O dinheiro é coisa pública.

Aécio: O MP, em todas as obras do meu governo, disse que estavam corretíssimas. A sra. não respondeu a frase que disse. Ninguém pode cometer corrupção. A sra. tem que tomar as providências e dizer para o Brasil o que aconteceu na Petrobras. Por isso estou aqui como candidato, porque o Brasil quer se livrar desse governo, quer um tempo de otimismo e honestidade.

Dilma: Candidato, candidato, você não é um cidadão acima de qualquer suspeita. Isso não é republicado. Todos nós podemos e temos de aceitar que somos iguais perante a lei. Nem eu nem o sr. estamos além da suspeita. Todos os dias vamos ter de provar nossa integridade e nossa honradez. Essa é uma questão exigida dos homens e das mulheres públicos.

Dilma: O sr. não respondeu a questão do aeroporto de Cláudio. O Brasil está ampiando investimentos em aeroportos e em portos. O governo de Minas tem de revelar uma informação que é: como o aeroporto de Cláudio, que é uma eroporto pequeno, numa cidade de 25 mil habitantes, foi construído e dentro da fazenda do seu tio. E lá em Montezuma outro aeroporto nas mesmas condições foi construído.

Aécio: O aeroporto de Claudio foi construído numa área desapropriada pelo Estado pra beneficia uma região que cresce. Vamos falar do governo federal. Ou a sra. quer se eleger ao governo de Minas? Onde estão os aeroportos regionais que a sra. prometeu? Todas as minhas obras em MG tiveram aprovação do TCE e do MP. Ao contrário das suas, com sobrepreço todo o tempo. Ele volta a perguntar sobre o tesoureiro do PT. Vamos deixra os mineiros em paz e discutir o Brasil. Que providência vai tomar pra acabar com a corrupção.

Dilma: Eu teria muita honra de ser candidata ao governo de Minas. No caso do aeroporto de Claudio o sr. deve, sim, explicação, porque o sr. construiu um aeroporto dentro de uma propriedade. E qdo um jornal foi buscar a chave, ela estava guardada com um parente seu. Em Montezuma foi similar, mas lá é uma cidade muito pequena. Não pdoemos tolerar no Brasil o uso de bens públicos para beneficiar A, B ou C na vida privada. Nenhum candidato à presidência pode se furtar a responder isso.

Aécio: A sra. que deixa de responder. A sra. acabou de afirmar que com a inflação vai tudo bem. Que governo a sra. quer oferecer? Eu respeito sua história, peço que respeite a minha. Nesse mês, há 30 anos, eu estava na campanha das Diretas e na de Tancredo.