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Lucão chegou ao Sada/Cruzeiro em 2022 sob desconfiança do fanático e exigente torcedor.
E não era para menos.
Contratação arriscada e duvidosa na ocasião.
Sair de Campinas, projeto pequeno perto do que representa o Sada, seria deixar a zona de conforto e a preguiça, afinal onde jogava não existe cobrança, e mudar completamente o perfil.
Lucão aceitou.
Se na primeira temporada no Sada não correspondeu e os resultados não apareceram, na segunda, já ambientado e lendo as exigências do clube, o central desencantou.
Lucão, até onde o blog apurou, foi um dos exemplos do elenco, dentro e fora de quadra.
Nos jogos, e pasmem, nos treinos.
A filosofia e os métodos de trabalho do Sada fizeram bem ao jogador.
Uma mudança radical e necessária de mentalidade.
Disciplina, foco e persistência.
Um Lucão irreconhecível, entre aspas, se comparado ao Lucão cansado, desgastado e de certa forma desmotivado dos tempos de Campinas.
Natural.
O não oficial à seleção foi mais um sinal de maturidade.
Chega uma certa idade, que aprendemos a distinguir com facilidade o que não vale a pena do que vale a pena e quando adquirimos esse conhecimento, esse grau de discernimento, começa a valorizar que apostou na gente.