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A incapacidade e o despreparo da Gestão Pinóquio, liderada por Radamés Lattari, chegaram ao limite.
O VAR, mais conhecido como desafio, era uma antiga exigência dos clubes.
Uma questão de necessidade levando-se em conta a decadência técnica da arbitragem e tentativa de moralização, vide os compromissos indiretos da CBV com os parceiros conhecidos.
A atual gestão, pressionada por todos os lados, prometeu para a temporada 2023/2024 que o VAR seria usado em todos os jogos da Superliga.
Radamés e sua trupe foram desmentidos na primeira rodada, aliás, no primeiro jogo entre Blumenau e São Caetano.
E foi só o começo.
A Gestão Pinóquio anda na contramão da tecnologia.
O que era ruim, ficou pior.
O VAR tem sido um autêntico desastre por onde passa.
A CBV simplesmente tem assinado atestado de incompetência e irresponsabilidade.
O equipamento, nada confiável, trava constantemente, para de funcionar do nada e sai do ar deixando os times e os árbitros, coitados, vendidos.
Dá para contar nos dedos quantos jogos o VAR de R$ 1,99 resistiu até o fim. E quando isso acontece, algo raríssimo, determinadas imagens não são conclusivas e dão margem para ampla discussão.
O 'dentro' e 'fora' fica à mercê do operador que foi apresentado ao equipamento minutos antes de apertar os botões.
Um verdadeiro caos.
E quando os responsáveis esquecem de escalar alguém para usar o VAR nos jogos?
Sim, acontece também na Superliga.
Os registros não apontam na história algo semelhante na várzea.
O VAR de R$ 1,99 acabou com o que sobrava da reputação da Gestão Pinóquio da CBV.
O curioso é que Flamengo, Pinheiros e Campinas, parceiros políticos declarados da entidade, também pagam literalmente a conta da operação.
Não são vítimas.
A pior desgraça humana é uma ignorância em atividade.
E o desejo de destruir também é um impulso criativo.
É aquilo: o castigo vem a galope, montado num cavalo furioso e sem estribos.
Pobre vôlei brasileiro.
E ponto da Rússia...