O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Existem coisas que o dinheiro não compra. Para todas as outras existe o calote.
É o caso de Campinas.
Falsas promessas soam reais.
Enquanto isso, o badalado time feminino vai desmoronando.
O blog foi procurado por algumas atletas e procuradores. O que existe internamente é um sentimento de revolta, insatisfação e frustração.
A experiente Saraelen chegou ao limite.
Não aceitou mais as justificativas dos responsáveis pelo projeto e trocou Campinas pelo Mackenzie.
'É melhor fechar as portas e liberar as atletas. A gente já viu esse filme e sabe como será o fim da história', disse um dos empresários das jogadoras.
O blog apurou que o ambiente é pesado.
Ninguém acredita nas promessas dos envolvidos.
Nem os patrocinadores.
A atitude de Saraelen deve incentivar as demais jogadoras. A maioria tem proposta para deixar Campinas e jogar a Superliga C por outras equipes, mas é preciso correr.
'O pior é que fomos alertados, mas muitas vezes temos que ceder e aceitar porque é o desejo do atleta. Agora, sem comida e com as contas atrasadas, a situação ficou insustentável', relatou outro procurador que pediu para ter o nome preservado.
Até onde o blog chegou, não será suficiente pagar 1 mês, o famoso 'cala-boca'.
'Não temos qualquer garantia que os contratos serão respeitados'.
A atual gestão da CBV conhece bem esse cenário.
Campinas sentou na primeira fila e aprendeu a lição.
Itapetininga, Taubaté, Caramuru, Goiás, São José dos Campos, entre outros, continuam fazendo a escola.