Inferno no Paraíso
Notícias que chegam da península de Maraú e Arraial D’Ajuda /Trancoso, na Bahia, dão conta da vulnerabilidade dos habitantes que dependem da indústria do turismo: sem trabalho, sem renda, sem assistência social; ela está à beira do desespero. Não há de onde tirar o suficiente para as necessidades básicas, o simples sustento de cada dia. Idem para pequenos empresários do comércio, donos de pousada, hotéis, etc.
Inferno e Cemitério
Restaurantes, em ambos balneários e proprietários de casas de veraneio têm distribuído cestas básicas. Fora isso, só a ajuda federal, os R$ 600, via Caixa Econômica Federal da CEF, mantêm famílias vivas. Outra história que vale e merece destaque, esta semana, é a questão do “enterro” do “fast food”, no Brasil e no mundo, por motivos óbvios de saúde.
Cemitério sem velório
É mais que uma mudança de hábito. Os “fast food” já não eram bem vistos, mas tolerados. Afinal de contas, eram imbatíveis em variedade, preço, qualidade e tempo. Muito mais práticos para quem tem pressa e pouco dinheiro. Mas sempre despertaram a desconfiança dos próprios clientes. A comida ficava lá exposta, aberta às mãos e respiração de todos. Nem todo restaurante oferecia o álcool em gel, e quando tinha, nem todo cliente desinfetava as mãos com ele.
Cemitério vivo
Agora, só prato feito “para viagem” ou para “delivery”, e olhe lá! Os restaurantes “populares” ainda enfrentam outro obstáculo: a distância entre os clientes, as filas para pagar, o contato com o dinheiro e/ou cartão. Pensando assim, provavelmente serão os últimos espaços liberados. Os que sobreviverem, claro.
Curtas & Finas
* Contribuindo com o desenvolvimento sustentável por meio do incentivo e democratização da energia limpa, a MRV intensifica seus investimentos nos últimos anos.
* A construtora lançou um desafio, em sua página de inovação, em busca de startups que visem a disseminação da energia limpa e benefícios, como a diminuição da conta de energia.
* “Buscamos constantemente soluções capazes de melhorar a experiência e transformar a vida de nossos clientes”, conta Flavio Vidal, gestor executivo de inovação.
* As startups interessadas em participar devem acessar o site mrv.com.br/inovacao.
* “Dialogar é dizer o que pensamos e suportar o que os outros pensam”. Carlos Drummond de Andrade.
* A Fundação Dom Cabral, escola de negócios brasileira com sede em Nova Lima, subiu mais um ponto no ranking do jornal britânico "Financial Times".
* A escola ocupa, agora, a 9ª posição entre as melhores do mundo. Mais uma vez, a FDC foi classificada como a melhor do Brasil e da América Latina
* Foram três pedras no caminho das cervejarias mineiras: o caso Backer em janeiro, as chuvas de fevereiro e, quando as coisas voltavam ao seu rumo, a pandemia da Covid-19.
* “Perdemos 90% de faturamento e acreditamos que 70% das empresas irão quebrar”, diz Marco Falcone, dono da Falke Bier e vice-diretor da Associação Brasileira de Cervejas Artesanais (Abracerva).
* “Como somos um setor independente, conseguimos gerar um pouco de oxigênio por meio do delivery e das promoções.
* A luta é para manter os empregos”, diz.
* O que mais preocupa são as empresas novas, que financiaram o projeto esperando um retorno promissor e serão frustrados.
* Falcone, no entanto, acredita que quem conseguir sobreviver à tempestade sairá mais fortalecido. “Estamos mais próximos dos clientes que estão recebendo suas cervejas em casa”.