Os advogados do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, dizem que seu cliente que foi detido "temporariamente" para "averiguações" a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, realizada nesta sexta-feira (14).
A PF cumpre mandados de busca e apreensão em empresas suspeitas de esquema de lavagem e desvios de dinheiro. Duque, que comandou a diretoria de serviços da estatal, foi preso nesta manhã pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Ele é suspeito de ter recebido propina de fornecedores da empresa e repassado a políticos.
Segundo nota distribuída pela assessoria do ex-diretor, "os advogados desconhecem qualquer acusação" contra ele e "vão adotar as medidas cabíveis para restabelecer a legalidade".
Eles afirmam que ainda não há inquérito instaurado contra o ex-diretor. Duque foi preso no Rio de Janeiro, onde vive com a família, e está sendo transferido para Curitiba, sede das investigações.
O advogado Mario de Oliveira Filho, que representa o lobista Fernando Soares, ainda não tem a definição se seu cliente vai se entregar à Polícia Federal.
Fernando Baiano, como é conhecido no mundo político, está sendo procurado pela PF na manhã desta sexta-feira (14). Seu advogado, no entanto, diz que até agora não soube se há mandado de prisão contra o lobista.
"O que posso dizer é que Fernando mora no Rio de Janeiro. Não está fora do país, como disseram algumas notícias absurdas. Estou em contato direto com ele", esclarece o advogado.
Fernando Baiano é apontado pela PF como o ponto de ligação entre o PMDB e o esquema de corrupção na Petrobras.
Os advogados das empresas ainda não se pronunciaram. Em outras ocasiões, negaram as suspeitas de pagamento de propina para conseguir contratos coma estatal.