A vida moderna é um estresse só. É correria no dia-a-dia, cobrança diária no trabalho, concorrência, falta de dinheiro, poluição, barulho, engarrafamentos que parecem eternos, brigas, discussões, violência... ufa! E quase não sobra tempo para se divertir, relaxar e se cuidar. Com isso, a mente vai se esgotando e o corpo, padecendo. É aí que surgem as doenças psicossomáticas - que não incluem apenas as dores de cabeça, resfriados, pressão alta, dores musculares e gastrintestinais, como muitas pessoas acreditam.
A mente doente, segundo especialistas, pode desenvolver enfermidades mais graves como o câncer e o infarto. E é por isso que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o estresse o mal do século. De acordo com a organização, cerca de 60% dos pacientes que procuram um consultório médico sofrem de enfermidade somatizada.
O psiquiatra Norton José Barbosa Caldeira, presidente da Associação Mineira de Medicina Psicossomática, explica que toda doença tem um componente emocional. "O adoecer do ser humano é voltado para a história dele, desde o seu nascimento até o fim, dentro do que ele constrói, sua cultura, sua vida", explica Caldeira. Segundo ele, a ciência mostra que existe uma propensão, uma facilidade a certas doenças. "Mas isso não quer dizer que vá desenvolvê-las."
Unidade. Caldeira diz que é importante não separar a mente e o corpo como se fossem independentes. "Na visão tecno-científica, que faz pesquisa celular e molecular, essa é uma área de discussão, porque a explicação parece simples: o cérebro tem o hipotálamo e a glândula hipófise e as duas estão ligadas às supra-renais. Esse seria o eixo central das emoções, da subjetividade. Mas não é só isso. O ser humano é complexo", explica o psiquiatra. Caldeira alerta que as doenças são um alerta de que algo está errado e que as pessoas devem aprender a relaxar.
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