Os quatro portões do campus da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos (232 km da capital) voltaram a ser fechados para o tráfego de veículos na manhã desta sexta-feira (8).
Segundo Antônio Donizete Germano, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), cerca de 120 manifestantes iniciaram piquete na unidade às 6h.
Só é possível entrar a pé. Os funcionários em greve --cerca de 200, segundo o sindicato, de um total de 1.200 do campus-- aguardam, para as 16h, uma reunião com a prefeitura e um gestor do campus para tentarem um acordo que reverta o corte de ponto dos que estão parados. É o segundo dia consecutivo do ato. Nesta quinta-feira (7), os portões foram bloqueados das 6h às 17h.
A Folha tentou contato telefônico e por e-mail com a assessoria da USP, sem sucesso. Nesta quinta-feira (7), a universidade informou, por meio de nota, que o ato dos grevistas fere uma liminar de reintegração de posse concedida no dia 24 de julho pelo TJ (Tribunal de Justiça) e que o corte de ponto é baseado em uma lei federal.
No campus da USP Ribeirão Preto, uma negociação sobre o corte de ponto também está sendo realizada desde a manhã desta sexta.