A garota de 8 anos que estava na casa onde o menino Rhuan Maycon, de nove anos, foi morto e esquartejado supostamente por sua própria mãe, voltou ao Acre no último sábado (15). Ela passou os últimos 15 dias em um abrigo, que fica localizado em Taguatinga, no Distrito Federal, sob proteção do Conselho Tutelar, até ser resgatada por seu pai, Rodrigo Oliveira, de 29 anos.
Ela estava no local desde 1º de junho deste ano, após Rhuan ter sido assassinado a facadas. As principais suspeitas do homicídio são sua mãe, Kacyla Pessoa, e a companheira dela, Rosana Cândido, que é mãe de Rhuan. O corpo do garoto foi localizado dentro de uma mala, que foi deixada em um bueiro. A menina não se feriu.
Natural de Rio Branco, a garota teria sido levada do Acre pelas duas em 2014. Kacyla ficou grávida da menina após um namoro de oito meses com Rodrigo. Ela e o ex ficaram juntos por quatro anos após o nascimento da garota. Após isso, separou-se dele para engatar um relacionamento com Rosana.
Rodrigo, posteriormente, conseguiu a guarda da filha, alegando que a ex-companheira maltratava a criança, conforme contou ao site G1. O pai ficou sem ter notícias da filha por cinco anos, só a localizando após o crime.
Ele chegou a Brasília dois dias após o assassinato, mas não obteve autorização da Justiça para levar a filha de volta para o Acre. No primeiro momento, a criança estava relutante em viver com ele, pois acreditava que havia alienação parental. Posteriormente, após o Rodrigo mostrar fotos de todo o período da gravidez e dos primeiros anos de vida da menina, ela falou com assistentes sociais e psicólogos que gostaria de conviver com ele, o que motivou a autorização judicial.
Eles retornaram juntos no último sábado. As passagens foram custeadas pelo governo do Distrito Federal.