Análises

Ministério da Saúde descarta suspeita de coronavírus em Minas Gerais

Casos investigados em todo o Brasil caíram de 11 para 6 nesta quinta-feira

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de fevereiro de 2020 | 17:45
 
 
 
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Caiu de 11 para 6 o número de casos suspeitos de infecção pelo coronavírus no Brasil, segundo informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (13).

Na quarta-feira (12), o Ministério ainda mantinha em sua lista uma suspeita da doença em Minas Gerais, mas nesta quinta-feira foi descartado.

Ainda não houve nenhum caso confirmado no País e não há a circulação do vírus em nenhum país da América do Sul.

Já houve o registro de 40 casos suspeitos que foram analisados e descartados.

Dentre os seis casos suspeitos, 3 estão em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e um no Paraná. Todos eles são de pessoas que viajaram para a China.

Os casos estão sendo analisados pelo laboratório do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Os pacientes sob suspeita estão em isolamento domiciliar e os familiares estão orientados para prevenção de eventual transmissão do vírus.

Dos 40 casos descartados para infecção pelo coronavírus, todos foram diagnosticados como infecção por outros vírus, como o Influenza.

A queda de casos suspeitos no Brasil ocorre logo após a província chinesa de Hubei, epicentro da epidemia de coronavírus, registrar um salto no número de novos casos e de mortes.

Segundo balanço das autoridades chinesas divulgado na noite de quarta-feira, 12, foram registradas 242 novas mortes pela doença, fazendo com que o total de vítimas ultrapasse a marca de 1.350.

Também houve a confirmação de 14.840 novos casos de contágio na região, elevando o total de infectados para quase 60 mil.

O crescimento acentuado ocorre depois de autoridades locais terem anunciado uma mudança na forma de diagnóstico dos casos de Covid-19, nova nomenclatura da doença.

Em um comunicado, a comissão de saúde de Hubei disse que a partir de agora passaria a incluir casos diagnosticados clinicamente. Isso significa que imagens do pulmão em pacientes suspeitos passam a ser consideradas suficientes para confirmar o vírus, no lugar dos exames de DNA.

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