Suspeitas

Quatro familiares de porteiro morto em São Paulo com coronavírus são internados

Homem morreu seis dias depois de ter sentido os primeiros sintomas do coronavírus

Por FolhaPress
Publicado em 18 de março de 2020 | 17:03
 
 
 
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Quatro familiares que moravam na mesma casa que o porteiro aposentado Manoel Messias Freitas Filho, de 62 anos, primeira vítima morta do coronavírus no Brasil, estão internados com sintomas da doença.

Segundo o advogado Roberto Domingues Júnior, que representa a família do porteiro, o pai, de 83 anos, e a mãe, de 82, de Freitas Filho foram internados nesta quarta-feira (18) em hospital da rede Prevent Senior. O pai, segundo o defensor, está em estado mais grave. Já a mãe foi hospitalizada por prevenção em razão da idade.

Um irmão, de 62 anos, e uma irmã do porteiro estão internados em hospital da rede pública com sinais de gripe. Outra irmã está na casa da família, no Paraíso (zona Sul de SP), em quarentena.

O defensor conta que o porteiro tinha diabetes e hipertensão e começou a sentir os sintomas da Covid-19 no dia 10. Ele procurou ajuda médica, no Hospital Sancta Maggiori, perto de sua casa, quatro dias depois. Na unidade de saúde, o porteiro foi internado de imediato na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde morreu no última segunda-feira (16).

"A morte dele foi muito rápida, ocorreu seis dias após sentir os sintomas (febre, fraqueza e dificuldade para respirar)", diz o advogado.

Ele acrescentou que a família "não faz ideia" de como o aposentado contraiu o vírus, pois era uma pessoa caseira e não frequentava lugares com concentração de pessoas. O defensor ainda explica que os parentes só ficaram sabendo que o porteiro tinha Covid-19 após a sua morte.

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