SÃO PAULO. Com o plano de investimentos das operadoras de telefonia aprovado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá focar seus esforços no aprimoramento dos indicadores de qualidade dos serviços prestados. Na avaliação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a regulação ainda peca em pontos essenciais. O regulamento de gestão de qualidades, aprovado em 2011, manteve as mesmas exigências aprovadas no início da década passada, destaca da advogada do órgão, Veridiana Alimonte.
Ela cita como exemplo a meta que estabelece à relação máxima entre o número total de reclamações e o número de acessos em operação no mês. Era 1% em 2003 e continua assim, apesar de os acessos terem subido de forma significativa. Da mesma forma, completa a advogada, a agência considera que a taxa atual de chamadas completadas é adequada. Desde 2004, a meta é de 67% das tentativas, lamenta Veridiana. Houve casos em que as metas até foram reduzidas. A agência precisa rever esses indicadores, com percentuais mais exigentes.
Além disso, destaca a advogada, de nada vai adiantar nem mesmo a suspensão das vendas se a Anatel não reforçar a fiscalização e as penalidades para quem não cumprir as determinações do plano de investimentos acertado entre a agência e as operadoras. Vai adiantar pouco se a firmeza demonstrada até aqui não continuar durante o plano de investimento. A agência tem de acompanhar de perto a aplicação dos recursos.
Para o Idec, a decisão da Anatel de usar sua base de reclamação para suspender a venda de novos celulares deveria ser usada de forma permanente e institucionalizada, na forma de indicadores de qualidade.
Clique e participe do nosso canal no WhatsApp
Participe do canal de O TEMPO no WhatsApp e receba as notícias do dia direto no seu celular
O portal O Tempo, utiliza cookies para armazenar ou recolher informações no seu navegador. A informação normalmente não o identifica diretamente, mas pode dar-lhe uma experiência web mais personalizada. Uma vez que respeitamos o seu direito à privacidade, pode optar por não permitir alguns tipos de cookies. Para mais informações, revise nossa Política de Cookies.
Cookies operacionais/técnicos: São usados para tornar a navegação no site possível, são essenciais e possibilitam a oferta de funcionalidades básicas.
Eles ajudam a registrar como as pessoas usam o nosso site, para que possamos melhorá-lo no futuro. Por exemplo, eles nos dizem quais são as páginas mais populares e como as pessoas navegam pelo nosso site. Usamos cookies analíticos próprios e também do Google Analytics para coletar dados agregados sobre o uso do site.
Os cookies comportamentais e de marketing ajudam a entender seus interesses baseados em como você navega em nosso site. Esses cookies podem ser ativados tanto no nosso website quanto nas plataformas dos nossos parceiros de publicidade, como Facebook, Google e LinkedIn.
Olá leitor, o portal O Tempo utiliza cookies para otimizar e aprimorar sua navegação no site. Todos os cookies, exceto os estritamente necessários, necessitam de seu consentimento para serem executados. Para saber mais acesse a nossa Política de Privacidade.