SEUL, Coreia do Sul. O presidente Lee Myung-bak da Coreia do Sul, tentando descobrir como responder ao ataque e naufrágio de um navio de guerra sul-coreano em março, convocou uma reunião incomum de altos comandantes militares na última terça-feira. No encontro, ele afirmou que o episódio não foi acidental e prometeu tomar medidas claras e resolutas contra os responsáveis pelo naufrágio.
Essa foi a primeira vez que um presidente sul-coreano presidiu um encontro com os 150 principais oficiais militares do país. A reunião destacou o peso político que o naufrágio do navio, o Cheonan de 120 toneladas, teve sobre o presidente Lee.
Em seu terceiro ano de mandato e enfrentando eleições municipais e estaduais em junho, o presidente precisa explicar à sua base conservadora como ele agirá acerca do naufrágio. A maioria dos sul-coreanos acredita - ou foi levada a acreditar por declarações do governo, como a de terça-feira - que o naufrágio foi um ataque promovido pela Coreia do Norte. Entretanto, uma grande ameaça militar contra o Norte pode inquietar o mercado financeiro, gerando uma crise com reflexos na própria Coreia do Sul.
"Ele (Lee) está em uma situação extremamente delicada, disse Daniel Pinkston, pesquisador da International Crisis Group em Seul. "Não é nada fácil o que ele terá que fazer".
A Coreia do Sul parece estar muito perto de culpar formalmente a Coreia do Norte pelo ataque ao navio. Entretanto, tanto oficiais quanto analistas sul-coreanos duvidam que o governo conseguirá encontrar quaisquer evidências irrefutáveis de envolvimento norte-coreano.
As indagações aumentaram durante a semana passada, quando Kim Jong Il, o recluso líder norte-coreano, embarcou em uma viagem secreta à China, seu último grande aliado. A viagem foi vista por vários analistas como uma tentativa da Coreia do Norte de ganhar apoio econômico e conter qualquer esforço sul-coreano de punir o vizinho pelo naufrágio do navio, que resultou na morte de 46 marinheiros. "O que ficou claro até agora é que o naufrágio do Cheonan não foi um acidente", disse Lee.
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